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O chefe do Estado se reuniu com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos Nardi, a secretária nacional de Segurança Pública Regina Miki, o secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa, o comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Alfredo Castro, além de outras autoridades civis e militares. 
De acordo com o gestor, a quebra da ordem é ilegal. Wagner manteve o discurso do seu pronunciamento em rede estadual de rádio e TV. "Não posso ser governado e nem vou negociar com policiais de arma em punho e que fazem a quebra da ordem", declarou. Wagner anunciou a presença do Exército e da Polícia Federal. Ainda na oportunidade, o governador foi questionado sobre a concessão de anistia administrativa a policiais. “Não. Sou um democrata nato. Não vou admitir criminalidade em troca de benefícios. Crime de vandalismo não tem acordo comigo”, declarou.

O Estado conta ainda com a presença de 3000 homens que estarão aqui na Bahia para garantir a segurança a partir de hoje. Os presídios de segurança máxima federais estão sendo preparados para receber os policiais que serão presos na Operação de Lei e Ordem. Durante a coletiva Wagner deixou clara a preocupação com os freqüentes boatos que surgem e acaba contribuindo para o clima de tensão na capital baiana. “Parte disso é cometido por criminosos que estão fazendo uma guerra psicológica para alavancar o movimento”, afirmou.

Além do governador, o ministro Cardozo, reforçou que isso é um tipo de ação criminosa tem ocorrido em outros estados brasileiros. “Isso faz parte de uma guerra psicológica, uma estratégia dos movimentos. As providências estão sendo tomadas, a lei e a ordem serão cumpridas”, disse.  Ao finalizar a coletiva Wagner foi decisivo. “Negociação pode haver, mas não com uma faca no pescoço. Aí não é comigo. Eu não me submeto ao crime organizado”.  

(Bocão News)

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