Policial militar da Bahia explica processo de identificação de tatuagens em criminosos


Policial militar da Bahia explica processo de identificação de tatuagens em criminosos

Imagens quase sempre associadas ao mundo da infância são usadas pelo crime como estratégia de comunicação entre gangues. Tatuagens de duendes, palhaços, anjos, magos, e de personagens infantis como o ‘Saci-Pererê’, ‘Diabo da Tasmânia’, ‘Papa-léguas’, ‘Snoop’, entre vários outros, estão estampadas na pele de criminosos dentro e fora dos presídios brasileiros.

Um estudo sobre esses símbolos revelou que muitas das imagens são identificação de patente, organização criminosa e crimes. Como resultado do trabalho coordenado há aproximadamente dez anos pelo capitão do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos, Alden José Lázaro da Silva, da Polícia Militar da Bahia, foi elaborada uma cartilha com 36 tipos de tatuagens associadas a crimes específicos, que já começou a ser usada pela PM no combate à violência.


“A cartilha de orientação de tatuagens é mais uma ferramenta usada no cotidiano da atividade policial para ajudar a nortear as investigações de crimes. Muitas estão associadas a organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC), os Caveiras e o Comando da Paz. Isso não significa que quem tiver qualquer tatuagem será abordado. Os determinados tipos de tatuagem encontrados nos presos e a parte do corpo onde foram colocados servirão de alerta, mas as investigações acontecerão caso a gente identifique outros indícios”, explica o capitão.  


Lenda urbana

A cartilha de orientação de tatuagens foi construída com base em investigação policial. “Deparávamos frequentemente com a incidência de certos tipos de tatuagens. Após investigações, a gente conseguia eventualmente ligar alguns dos símbolos a crimes relacionados. Isso se tornou cada vez mais frequente nas conversas entre policiais civis, militares e federais. Tinha virado praticamente uma lenda urbana”, diz o capitão Alden da Silva.



A partir de alguns documentos e fotos coletados pelo PM, foi possível levantar inúmeras hipóteses. Cruzando dados de inquérito policial e processos, o trabalho da polícia foi se confirmando, recorda o capitão.   “O foco principal da pesquisa foram crimes praticados contra o patrimônio e contra a vida [roubo, furto, homicídio e latrocínios]. Juntamos quase 45 mil documentos. Com isso, vimos que a suspeita tinha fundamento. Eles tinham cometidos os mesmos tipos de crimes”, garante.


A segunda etapa da investigação teve como metodologia visita a presídios e casas de detenção. Foram avaliados os ambientes prisionais da Bahia. “Começamos a fazer um levantamento de quantos presos tinham tatuagens, quais eram e se nesse universo existiam os mesmos padrões encontrados nas delegacias. Mais uma vez tudo se confirmou”, disse.

Com o novo conteúdo obtido, outro cruzamento de dados foi feito e, segundo o policial, as imagens batiam com as tipificações dos crimes. De acordo com ele, os magos e duendes são comuns em traficantes de drogas; palhaços e, principalmente a figura do coringa são associados a roubo e morte de policiais; e o papa-léguas aos aviões, mais frequente em entregadores de mercadores que fazem o transporte de droga. São inúmeros tipos, mas normalmente essas figuras estão construídas de forma sinistra”.

Crédito das imagens:
Foto: Carla Ornelas/GOVBA



Gestor da Rede e-Tec inicia visitas aos câmpus do IFBA para institucionalizar EAD

Turmas EAD serão selecionadas no próximo Processo Seletivo

“Nosso objetivo é iniciar o processo de institucionalização da educação a distância (EAD) no IFBA (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia), transferindo para as direções de ensino dos câmpus os conhecimentos adquiridos até o momento. Isso vai ajudar a manter e fortalecer a educação a distância na instituição, ainda que acabe a Rede e-Tec”

Com essas palavras, o coordenador da Rede e-Tec no IFBA, Marcelo Diniz, iniciou no câmpus de Jacobina, a primeira reunião realizada em uma unidade do Instituto para explicar a transferência da gestão do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação (Profuncionário) para os departamentos de Ensino (Depen) dos câmpus.

A iniciativa também contou com a presença da diretora de ensino da unidade, Lucília Santa Rosa, do coordenador do Profuncionário do câmpus, Normando de Lima, além de tutores e servidores administrativos.

Marcelo, que planeja realizar a mesma iniciativa nos outros câmpus, lembrou que a EAD tem peculiaridades em relação ao ensino presencial, a exemplo da forma de avaliar os estudantes e de confeccionar materiais didáticos.

O gestor afirmou que a meta é que os câmpus já ofertem cursos EaD para diversas regiões da Bahia em 2017. “Pelo que venho percebendo, acredito que o câmpus Jacobina será um dos polos difusores no futuro”.

Marcelo Diniz anunciou também que os integrantes das próximas turmas EAD já serão selecionados por meio do Processo Seletivo (Prosel) 2016 da instituição, que acontecerá no segundo semestre deste ano.

A tutora Cleomar Pena contou que se surpreendeu com as discussões sobre o futuro do Profuncionário no IFBA. “Diante de perspectivas melhores, nos dedicamos ainda mais”.

REDE E-TEC E PROFUNCIONÁRIO - O sistema Rede e-Tec Brasil foi lançado em 2007. O objetivo é ofertar educação profissional e tecnológica a distância, além de ampliar e democratizar o acesso a cursos técnicos de nível médio, públicos e gratuitos, em regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e municípios. O IFBA passou a integrar o sistema em 2013.

Ação de educação à distância aplicada na instituição, o Prófuncionário, que integra a Rede e-Tec e possui cerca de 2.900 estudantes no IFBA, é um programa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). O objetivo é formar funcionários de escola, em efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce na escola.

Mais informações: www.jacobina.ifba.edu.br





    

Fábrica de torres eólicas em Jacobina pode ter sua inauguração suspensa



Marcada para a próxima sexta-feira, dia 30, em Jacobina, a inauguração da fábrica da Sociedade Torres Eólicas do Nordeste pode ser suspensa, caso a Justiça atenda ao pedido formulado pelo Ministério Público estadual, em caráter liminar, por meio de uma ação civil pública de autoria do promotor de Justiça Pablo Almeida. Na ação, o MP solicita também a anulação das licenças ambientais concedidas pela Prefeitura Municipal de Jacobina para a construção da fábrica. Caso a liminar seja acatada pelo Judiciário, a inauguração da fábrica implicará numa multa de R$ 10 milhões.

Na ação, o MP pede também que a Justiça proíba o desenvolvimento de qualquer atividade na planta industrial, com exceção das atividades de segurança e escritório, sob pena de uma multa diária de R$ 1 milhão. Em caráter definitivo, a ação pede que a Justiça determine a condenação da empresa a pagar R$ 88 milhões, com o fim de reparar, mitigar e compensar os danos ambientais e morais coletivos verificados. De acordo com o promotor de Justiça Pablo Almeida, “o município de Jacobina não detém a capacidade técnica necessária para realizar a atividade de licenciamento ambiental”, tendo “se precipitado” ao elaborar o relatório favorável à implantação da empresa.

Pablo Almeida destaca que o processo de licenciamento não cumpriu as três fases obrigatórias, nem contou com a participação do Conselho Municipal de Meio Ambiente. O promotor ressalta ainda que a empresa não realizou o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, chamando atenção para o fato de que na área de instalação da planta foi identificada flora classificada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama) como sendo de proteção especial. Para que a atividade da fábrica possa ser iniciada, o MP pede que sejam adotadas pela Sociedade Torres Eólicas do Nordeste medidas como a construção de anel viário de acesso à indústria, e o financiamento para base avançada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou Unidade de Terapia Intensiva (UTI) particular, com o objetivo de atender acidentes nas áreas interna e do entorno da indústria, dentre outras. Informações extraídas do Mais Política.

Boate Kiss: dois anos depois de incêndio, réus ainda estão em liberdade






Dois anos após o incêndio da boate Kiss que matou 242 jovens na madrugada de 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, parentes das vítimas estão perdendo a esperança de que os acusados sejam punidos. Os quatro réus da ação penal respondem em liberdade, só um servidor público foi indiciado pelo funcionamento irregular da danceteria e apenas uma punição, administrativa, foi aplicada aos mais de 40 citados como responsáveis: o bombeiro Roberto da Silveira e Souza, expulso da Brigada Militar em novembro do ano passado por exercício irregular da profissão.

A principal ação penal do caso — que tem como réus os dois sócios da Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos (vocalista) e Luciano Bonilha Leão (produtor) — dificilmente terá uma sentença nesta década. Apesar de “bem conduzido” pela 1ª Vara Criminal de Santa Maria, segundo o advogado das famílias das vítimas, Luiz Fernando Smaniotto, o processo esbarra em trâmites judiciais.

— No ano passado, o processo até andou rápido. Centenas de pessoas foram ouvidas, houve celeridade na realização de audiências mas, para a defesa, sempre é possível incluir mais uma testemunha ou dificultar o andamento da ação. Na melhor das hipóteses, talvez tenhamos uma sentença definitiva em cinco, seis anos — lamentou o advogado.

Os parentes das vítimas temem que a Justiça desqualifique a acusação de homicídio doloso, passível de ir a júri popular, para homicídio culposo, sem intenção de matar. Assim, o crime estaria prescrito em 20 anos. Até 20 de dezembro, foram ouvidas mais de 150 pessoas, entre testemunhas e sobreviventes. Foram 38 audiências em 20 meses, ainda assim, há queixas.

— O juiz tem negado pedidos protelatórios das defesas, mas as ações protelatórias são tantas que, em algum momento, fazem efeito e atrasam a tramitação. A punição virou uma miragem — criticou Paulo Carvalho, pai de uma das vítimas.

As famílias dizem que a defesa já tem pronto o pedido para incluir os peritos que participaram do caso como testemunhas, quando as audiências forem retomadas, em março. Isso atrasaria o processo ainda mais. Também reclamam que o Ministério Público isentou a prefeitura de Santa Maria de responsabilidade, apesar de saber que o funcionamento da boate era irregular desde 2011.

O inquérito policial que investigou a tragédia indiciou cinco funcionários públicos da prefeitura por improbidade administrativa, incluindo o prefeito Cézar Schirmer (PMDB), também citado pela polícia por homicídio culposo. No caso da prefeitura, a promotoria disse que houve “falha de comunicação e erro administrativo” entre duas secretarias e que isso não caracteriza improbidade administrativa. O MP arquivou os indiciamentos policiais.

Os parentes de vítimas reclamam ainda que os quatro réus estão em liberdade: Elissandro, Mauro, Marcelo e Luciano tiveram a prisão preventiva revogada em 29 de maio de 2013, após quatro meses de detenção. Desde então, os acusados não têm restrição por parte da Justiça e estão liberados até de comparecer às audiências de instrução do processo.

Mudança para Porto Alegre

Três dos réus (Mauro Hoffman, Marcelo Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão) ainda moram em Santa Maria. Elissandro Spohr, o Kiko, mora com a mulher, Nathália Soccal Daronch, em Porto Alegre. O único que comunica à Justiça os afastamentos temporários da cidade para trabalhar é o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo Jesus dos Santos, que voltou a exercer a profissão de azulejista. Os demais mantêm, segundo a comarca de Santa Maria, atividades informais vinculadas à música ou a espetáculos.

O advogado de Elissandro, Jader Marques, disse que a tramitação do processo segue as regras do processo penal. Ele negou que esteja usando uma estratégia para protelar o fim das audiências. O juiz Ulysses Louzada, que comanda o processo, está de férias e volta a trabalhar em fevereiro. Os advogados dos outros réus não quiseram comentar o andamento do processo.

Pilotos não tinham habilitação para pilotar jato que caiu com Eduardo Campos

Local onde caiu o avião que levava o candidato à presidência Eduardo Campos




 A Aeronáutica divulgou hoje informações sobre a investigação do acidente que matou o ex-candidato à presidência da República Eduardo Campos. A aeronave caiu em Santos em agosto de 2014, e matou sete pessoas.

Segundo os dados divulgados pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), foram descartadas as possibilidades de colisão com aves, veículos não tripulados (Vants) ou outros objetos no ar. Também foi descartada a possibilidade de incêndio no avião antes da queda.

De acordo com a apresentação, a aeronave tentou pousar e arremeteu. Porém, depois não há mais contato da aeronave sobre nova tentativa de pouso. Logo depois, ocorreu o acidente. Outra informação é que o trajeto feito pela aeronave é diferente do que estava previsto para pouso no aeroporto de Santos.

Segundo o tenente-coronel Raul de Souza, que coordenou as investigações, os destroços mostram que o trem de pouso estava recolhido, e que o jatinho não caiu de cabeça para baixo, como chegou a ser levantado.

As investigações mostraram ainda que a aeronave estava em alta velocidade no momento do acidente e com grau de inclinação de 38 graus – segundo o tenente-coronel, uma aeronave se aproxima para pouso com uma inclinação de 3 a 4 graus.

Outra informação importante recolhida nas investigações é de que piloto e co-piloto não tinham habilitação específica para operar a aeronave que caiu, mas sim de um modelo semelhante anterior.

Os investigadores afirmam que mais importante do que saber se os pilotos tinham habilitação formal é entender se eles tinham condições de operar naquela aeronave. Essas questões ainda serão analisadas.

Os investigadores ressaltam que ainda não foi feita a análise das informações coletadas e que, portanto, ainda não há conclusões sobre o acidente.

JACOBINA: DESCENDENTE DE TRIBO PAYAYA AGUARDA HÁ QUASE 40 DIAS POR REGULAÇÃO PARA ARISTIDES MALTEZ

Com tumor no cérebro, seu quadro clínico piora a cada dia

Vítima de um suposto erro médico após uma cirurgia feita no Hospital Aristides Maltez em Salvador que lhe custou a visão do olho esquerdo, José Carlos Neto Assunção, de 53 anos, aguarda há 39 dias no Hospital Antônio Teixeira sobrinho  por uma regulação que o proporcione retornar ao hospital da capital  para que seja realizada uma cirurgia que repare ou, pelo menos minimize os danos provocados por uma intervenção cirúrgica desastrosa que, segundo ele, lhe causou graves sequelas. Em breves palavras José Carlos contou que no ano de 2010 , foi diagnosticado com um tumor no cérebro de 14mm,  Já em 2011, ele teve que passar por uma cirurgia no HAM sob a responsabilidade do médico Marcos Vinícius . Mas , segundo José Carlos, a cirurgia não foi feita pelo médico, e sim por uma equipe de estagiários e na intervenção cirúrgica parte de sua massa encefálica foi retirada de forma indevida, o fazendo inclusive perder a vista esquerda. E pra piorar, o tumor não foi totalmente removido. Quatro anos depois seu quadro clínico só piora.O tumor que antes tinha 14mm já chega a 5 cm, e empurra seu olho para fora da cavidade do crânio. Além disso ele sofre convulsões constantes. Em 17 de dezembro passado, depois de ser socorrido por quatro vezes ao Hospital Antônio Teixeira com quadro convulsivo, a equipe médica decidiu por mante-lo internado na unidade de saúde, e desde então ele aguarda pro uma transferência que nunca vem. " O Aristides Maltez alega que não há vagas e mesmo com liminar judicial que determina a minha transferência imediata a regulação não saiu", relata Ze´Carlos. " O hospital aqui tem me dado grande apoio mas a cada dia que passa eu pioro. Não posso mais esperar" comentou o descendente indígena. Fomos informados pela direção do hospital que desde a última sexta, 16, venceu o prazo da citada  liminar judicial que determina a sua regulação, com multa de R$ 3.000,00 dia, mas mesmo assim a regulação não foi feita. Enquanto isso, "Pazumba", como é conhecido no meio indígena, continua sua espera solitária pela regulação. Em um breve relato ele falou de suas raízes, da experiência com os índios quando criança e do orgulho de ser descendente dos Payayá, tribo que originou a cidade de Jacobina.

Pazunba em um encontro com os Payayas em Utinga


 " Nós vivíamos nas terras conhecidas como "Índios", na região de saúde, para onde os |payayá foram após serem expulsos pelos Bandeirantes da região do bairro da bananeira aqui em Jacobina, no século 16, até que,  nos idos dos anos 30,  fomos expulsos de lá pela igreja e as crianças indígenas,entre elas eu, fomos trazidos aqui pra Jacobina. Lembro que fui para uma escola católica e um dia, na hora da oração  merenda, falei que sabia rezar e cantar em Tupy, mas fui repreendido fortemente pela professora, que não admitia o uso da língua na escola. São muitas histórias que tenho pra contar, e espero sobreviver para isso. Tenho orgulho de minhas raízes e pretendo viver muito ainda para manter minha cultura viva." encerrou o índio Pazumba. Minha tribo ainda resiste na região da cidade de Utinga, pretendo, assim que me recuperar, visitá-los mais uma vez.

Emerson Rocha / Bahia Acontece

Estudante que matou filho de Cissa Guimarães e pai são presos no Rio




Rafael Bussamra, o motorista que atropelou e matou o estudante Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, em 2010, e seu pai, Roberto Bussamra, foram presos na noite desta sexta-feira, horas depois de serem condenados em primeira instância pela Justiça. Rafael foi condenado a 12 anos e 9 meses de prisão - 7 anos em regime fechado e o restante em semiaberto. O pai dele foi condenado a 8 anos e 11 meses de prisão (dos quais 8 anos e 2 meses em regime fechado), por ter subornado um policial para tentar livrar o filho do crime. Cabe recurso da sentença.
Pai e filho chegaram à 13ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, na zona sul, por volta das 19 horas. O atropelamento aconteceu na madrugada de 20 de julho de 2010, na Gávea (zona sul). O túnel Acústico estava fechado ao trânsito para manutenção, e dentro dele Rafael Mascarenhas andava de skate com dois amigos, João Pedro Gonçalves e Luiz Quinderé. Dois carros entraram no túnel em alta velocidade, aparentemente disputando um racha. Um dos veículos, o Siena dirigido por Bussamra, atropelou Mascarenhas, que tinha 18 anos e cursava Engenharia Civil na PUC do Rio. O motorista fugiu sem prestar socorro.
Após o atropelamento, Rafael Bussamra teve o carro parado por uma viatura da PM, conforme comprovaram imagens de câmeras. O sargento Marcello José Leal Martins e o cabo Marcelo de Souza Bigon alegaram ter libertado Bussamra por não encontrarem indícios de atropelamento no veículo. Mas quando foi apresentado à delegacia, em 22 de julho, o Siena tinha parte da frente destruída, o que não poderia ter sido ignorado pelos agentes. Rafael Bussamra afirmou que os policiais identificaram a situação e exigiram R$ 10 mil para não registrar o caso. O pai de Rafael, Roberto Bussamra, negociou com os policiais e pagou R$ 1 mil.
Rafael Bussamra foi condenado pelos crimes de participação em competição automobilística não autorizada, homicídio culposo (sem intenção), afastamento do local do acidente para fugir à responsabilidade penal, inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico e corrupção ativa. Ele também teve a carteira de habilitação suspensa por quatro anos e meio. Já Roberto Bussamra foi sentenciado pelos crimes de corrupção ativa e inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico. A sentença é do juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 16ª Vara Criminal da capital.
Ele criticou Roberto Bussamra por corromper os policiais militares para tentar acobertar o crime do filho. "O caso vertente retrata não apenas policiais que acobertam e omitem o crime (sendo, por isso, também criminosos), mas também os falsos pais que superprotegem os filhos criando pessoas socialmente desajustadas. Impõe-se uma reflexão sobre o tipo de sociedade que pretendemos para as futuras gerações ou, mais ainda, que tipo de cidadãos somos. Afinal é essa uma das dificuldades atuais da humanidade no plano da ética. De nada vale o Estado reconhecer a dignidade da pessoa se a conduta de cada indivíduo não se pautar por ela".
A atriz Cissa Guimarães comemorou a decisão. “Meu sentimento é um alívio, é uma paz que me dá depois de tanta luta, depois de tanta injustiça que eu e minha família vivemos. Demorou, mas veio", afirmou, em entrevista ao site G1. 

O Governo da Reconstrução e o Esporte de Jacobina, por João Jaques Valois

João Jaques Valois/Rádio Jacobina FM 99.1

O torcedor jacobinense está de luto. O Jacobina Esporte Clube perdeu o seu mando de campo. Tiraram o caramelo da boca da criança.

Tragédia anunciada, não! Apenas a constatação do nível de representatividade político atual de Jacobina. Estamos completamente órfãos! E o que se previa, logo após o término do campeonato da 2ª divisão, em maio de 2014, quando Jacobina ascendeu à elite do futebol baiano, infelizmente, aconteceu.

Veio então o mês de julho, ainda do ano p. p., e a Federação Baiana de Futebol realizou a inspeção nas instalações do estádio José Rocha, elencando as necessidades mais prementes para que a nossa única e velha praça esportiva se adequasse as exigências do estatuto do torcedor brasileiro e às normas da própria FBF... Começava então, ali, o calvário e a angústia do torcedor, uma vez que, de julho/14 a janeiro/15, seria relativamente muito pouco tempo para se implementar todas as reformas pretendidas.

Chatos, politiqueiros, enfadonhos e até terroristas foram alguns dos adjetivos taxados contra João Jaques, Vicente Gouveia, Jonas Ferreira e Geyder Gomes, quando, em seus recorrentes comentários, através da Rádio Jacobina FM, com altivez e espírito de jacobinidade, advertiam da exiguidade de tempo e pugnavam por uma maior celeridade às obras de reforma do estádio José Rocha, a fim de se abrigar os jogos do Jegue da Chapada, na competição estadual.

Não bastassem os desmandos, a incompetência e a incúria administrativa que hoje grassa na cidade e no município de Jacobina, estando a sua população, em coro, a reclamar por mais decência e resolutividade no trato da saúde pública, saneamento básico e sua infraestrutura, inobstante os contratos milionários firmados pela prefeitura municipal com terceirizadas desconhecidas, também, na área de esporte, faltam planejamento e política pública de qualidade que façam o jovem fugir das drogas. A propósito, a quantas andam o conselho municipal e o calendário anual de eventos esportivos tão importantes à prática salutar dos diversos desportos?!!! A verdade é que as competições tradicionais, a exemplo da Corrida Rústica Duque de Caxias, por ausência de ações e investimentos do poder público municipal, infelizmente, estão morrendo.

Com o retorno do Jacobina Esporte Clube ao campeonato baiano, segmentos do comércio formal e informal, da sede e interior do município e de toda a microrregião, apostavam no aquecimento da nossa economia, levando Jacobina a ganhar visibilidade estadual e nacionalmente, além de elevar o orgulho e autoestima de sua gente. Para frustração da torcida, em recente visita de inspeção, a FBF vetou a prática do esporte bretão no “Maracanã do Sertão”, em razão do péssimo estado em que se encontra o estádio José Rocha e a morosidade das obras de reforma, impondo-nos outra praça esportiva, o Joia da Princesa de Feira de Santana, como o nosso mando de campo... O sonho virou pesadelo!

Enfim, amigos(as), pior que a dor de saber que estamos abandonados é a sensação de nos sentir abandonados. E não se venha aqui jogar a responsabilidade para o poder público estadual... Ninguém sabe o que calado sente!... Jacobina, além de sede de região, tem nome, história e tradição. No seu território habitam quase cem mil pessoas e a presunção era de que se tinha um governo constituído, capaz de planejar, agir, se necessário brigar e defender os interesses do município. Afinal, todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido!

Jacobina não mais aceita a mentira, a inoperância, o imobilismo e a incompetência! A máscara caiu e o rei acaba de ficar nu, caminhando também para ficar só!

Àqueles que decepcionaram e viraram as costas à torcida jacobinense, fica um último recado: o povo é sábio; não subestimem a sua inteligência; a resposta será dada na hora certa...

REAGE JACOBINA! ACORDA E MOSTRA A TUA CARA! A FORÇA DA TUA CIDADANIA! ENDURECE O JOGO, JACOBINA!!!

PREFEITURA DE VÁRZEA DA ROÇA EMITE NOTA AO BAHIA ACONTECE SOBRE ACUSAÇÕES A ADVOGADO BRUNO TÍNEL








Segundo o Secretário de Comunicação do Município, Anailson Pacheco, o advogado em nenhum momento interferiu em processos licitatórios da atual administração , que o município segue filemente o que determinam as leis e decretos que  determinam como devem ser os processos de licitações e pregões presenciais, e que o Bel Bruno Tínel nunca ofereceu nenhum serviço ilícito ou vantagens a quaisquer membros desta administração municipal



CONFIRA ABAIXO A NOTA NA ÍNTEGRA

Caro Emerson,

Acompanhando o bahianoticias.com, encontrei a manchete sobre o advogado Bruno Tínel de Carvalho que, segundo denúncia do Ministério Público, estava envolvimento com um grupo que fraudava licitações em prefeituras da região.
Na mesma manchete consta que o advogado citado prestou serviços em vários municípios, inclusive Várzea da Roça sem discriminar quais foram.
Quero salientar que o advogado Bruno Tínel, foi assessor jurídico do Município de Várzea da Roça nos dois primeiros anos da atual gestão, no entanto, não interferiu em nenhum dos processos de licitações realizados.
Como é do vosso conhecimento, existem as Leis 8.666/1993 e 10.520/2002, além de decretos que determinam como devem ser os processos de licitações e pregões presenciais, as quais procuramos cumprir fielmente, pois, não é de interesse de nenhum membro da atual gestão privilegiar quaisquer que sejam as pessoas ou empresas.
O advogado Bruno Tínel desempenhou a função para a qual foi contratada sem maiores problemas, ou seja, de assessor jurídico e nada mais.
Quero deixar claro, também, que o advogado Bruno Tínel nunca ofereceu nenhum serviço ilícito ou vantagens a quaisquer membros desta administração municipal. Sem contar que nenhuma das empresas citadas na ação presta ou prestou serviços no município de Várzea da Roça.
Não sabíamos de processos contra o advogado Bruno Tínel, só tomando ciência em 23 de dezembro passado, através do Ofício nº 135/2014 enviado pelo Ministério Público do Estado da Bahia, onde informa sobre a decisão e a proibição de contratar pelo prazo de um ano com órgãos públicos.
Prezamos pela transparência e estamos de portas abertas para quaisquer informações, por isso, não podemos deixar o nome de Várzea da Roça envolvido em problemas de outros Municípios, caso eles tenham acontecido, sem levar em consideração que o texto não discrimina onde realmente as supostas fraudes aconteceram.
Por tudo isso, venho informar que a gestão de Várzea da Roça não tem nada com este processo e não compactua com coisas erradas, caso elas tenham acontecido, não merecendo constar o seu nome como se estivesse envolvido em esquemas fraudulentos, já que o advogado Bruno Tínel foi assessor jurídico e, a não ser que provem que a sua OAB é falsa, ele poderia desempenhar esta função.
Quero deixar claro, que a administração de Várzea da Roça não está envolvida em nenhuma fraude ou quaisquer coisas ilícitas, por isso, seu nome não deverá ser envolvido na manchete como se assim estivesse.


Anadilson da Cruz Pacheco
Secretário Municipal de Administração

CINEGRAFISTA DA TV SÃO FRANCISCO É PERSEGUIDO POR BANDIDOS QUE SE DIZIAM POLICIAIS NA BR 407 E TEM CARRO ALVEJADO POR TIROS


O cinegrafista Jermison, da TV São Francisco viveu momentos de tensão durante a noite desta última terça-feira, 13,  na BR 407. Segundo informações  da vítima, por volta das 21 horas, no trecho entre as cidades de Capim Grosso e Ponto Novo, cerca de 4 elementos em um FIAT Pálio preto emparelharam com seu carro e lhe deram ordem de parada. O carro estava com um Giroflex e os ocupantes disseram que eram policiais. Desconfiado da situação o cinegrafista acelerou e foi perseguido pelos meliantes, que passaram a atirar em seu veículo. Jermison colocou farol alto e buzinou bastante para chamar a atenção dos usuários da rodovia mas mesmo assim a perseguição aconteceu por vários quilômetros. Três tiros acertaram a lataria do carro mas Jermison continuou a fuga, e mesmo com um pneu furado conseguiu chegar a cidade de Ponto Novo.
No carro do cinegrafista, um FIAT PÁLIO verde, estavam ele, a esposa e dois filhos menores, mas felizmente ninguém ficou ferido.
Com a aproximação da cidade de Ponto Novo os bandidos desistiram da abordagem e fugiram tomando destino ignorado. Ao chegar na zona urbana do município Jermison e sua família procurou abrigo. Depois do susto a família decidiu pernoitar em Ponto Novo.
Jermison relatou que voltava da capital do estado onde levou seu filho de 6 anos para tratamento médico de rotina quando o caso aconteceu. Hoje pela manhã , após manutenção no veículo, Jermison seguiu para o destino final da viagem,a cidade de Bonfim, onde o caro será registrado na polícia.

Cinegrafista Jermison na cidade de Chorrochó com o repórter Felipe Pereira







Emerson Rocha / Bahia Acontece
Fotos: Jermison, via Watsap

JACOBINA: ADVOGADO É DENUNCIADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO POR FORMAR GRUPO QUE FRAUDAVA LICITAÇÕES EM PREFEITURAS DA REGIÃO.



O Ministério Publico do Estado da Bahia ingressou com ação civil pública contra o advogado  Bruno Tinel de Carvalho e outras três pessoas, acusados de fazer parte de um grupo que  fraudava  licitações públicas que  ocasionou prejuízos a diversos municípios da região de Jacobina.  De acordo com o MP, Bruno Tinel usava empresas em nome de sua esposa  Emanuela Luz Tínel de Carvalho, e do casal Marcelo Almeida Cardoso  do Lago  e Denise Guerra Oliveira. Todo devidamente qualificado nos autos, através de investigação de possíveis irregularidades na contratação da empresa Resolve Soluções em Transporte LTDA. As investigações apontam, que o grupo comandado pelo advogado Bruno Tínel   atuava em diversas  áreas , englobando assessoria jurídica, serviços de terraplanem, fornecimento de  gêneros alimentícios , material de limpeza e material didático, tudo de forma a facilitar a realização de contratos com o poder público. Ainda de acordo com o MP, os acusados cometeram atos de improbidade administrativa que levaram ao  enriquecimento ilícito, na medida em que Bruno Tínel de Carvalho no exercício de sua função de assessor jurídico de vários municípios, direcionava as licitações para que as empresas de seu  grupo fosse vencedores em vários contratos.   O MP apontou  que Bruno Tínel prestou serviços as prefeituras das cidades de Ourolândia, Mirangaba e Umburanas, onde foram constatados indícios de irregularidades nas licitações através de pregões presenciais. Além dos municípios acima citados, o advogado Bruno Tínel, prestou  serviço a Câmara municipal de Capim Grosso,  Caixa de Previdência dos Servidores  e Câmara de Vereadores de São José do Jacuípe e no município de Quixabeira.   Diante de tantos indícios de irregularidade, o MP  denunciou os réus por improbidade administrativa e pediu o afastamento do advogado de Bruno Tíninel de Carvalho de todos os cargos, empregos ou funções publicas  e suspensão de todos os contratos de prestação de serviço de assessoria jurídica com os municípios da região,  a punição vale também  sua esposa  Emanuela Luz Tínel de Carvalho, e para o casal Marcelo Almeida Cardoso  do Lago  e Denise Guerra Oliveira, onde todos  ficarão proibidos por um ano, de firmar novas contratações com o poder público.  MP pediu ainda, o bloqueio de bens dos acusados e seus filhos e encaminhou copia do processo a todas as prefeituras  da região, a fim que essas informassem se os réus tinha algum tipo de contrato no município. Os acusados podem recorrer da acusação feita pelo ministério público, uma vez que a ação cabe recurso. O site RF Noticias deixa o convite para os acusados apresentarem suas defesas diante da exposição do caso.  

Fonte: RFNoticias.

TURISMO: PREFEITURA DE JACOBINA DESAPROPRIA ÁREA DE CACHOEIRA PARA TRANSFORMAR EM GARAGEM DE FROTA DE VEÍCULOS DO MUNICÍPIO



Que a Cidade do Ouro tem seu potencial turístico sub-aproveitado pelas gestões que aqui passaram é de conhecimento de todos. Só na região de Jacobina, 40 cachoeiras foram catalogadas  e enchem os olhos daqueles que teem a oportunidade de visita-las. Algumas delas, com mais de 60 metros de altura, são perfeitas para a prática de esportes radicais (FONTE: GSHOW/REDE GLOBO) . Mas mesmo com todo esse potencial turístico, os investimentos na área, uma das que mais produz emprego e renda no mundo, são pífios por parte das gestões que aqui passaram. A última grande obra da atual administração em turismo foi a colocação de placas informativas em alguns pontos turísticos, nada mais. Mas das 40 cachoeiras catalogadas na área circunscricional da Cidade do Ouro, pelo menos para uma delas o prefeito Rui Macedo encontrou funcionalidade. A região da Cachoeira do Aníbal, a mais próxima da área urbana da cidade, que tem uma queda d'água com cerca de 40 metros, está sendo desapropriada para que seja implantado lá a nova garagem da frota de veículos do município. O decreto de desapropriação já foi publicado do Diário Oficial do Município desde julho do ano passado , junto com outra duas dezenas de publicações do gestor, e deixa claro o uso da área para  que seja estabelecido alí a nova garagem.

CONFIRA TRECHOS DO DECRETO



DECRETO Nº 0378 DE 16 DE JULHO DE 2014


“DECLARA DE UTILIDADE PÚBLICA, PARA FINS
DE DESAPROPRIAÇÃO, UMA AREA DE TERRA
LOCALIZADA NO LUGAR CONHECIDO COMO
CACHOEIRA DO ANIBAL DESTINADA À
CONSTRUÇÃO DA GARAGEM MUNICIPAL E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”



O PREFEITO MUNICIPAL DE JACOBINA, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas
atribuições legais estabelecidas pelos artigos 105, inciso XII, e art. 255 da Lei Orgânica deste
Município, e com fundamento nos artigos 5º, alíneas “g” e “h”, e 6º do Decreto Lei 3.365, de 21
de junho de 1941, alterado pela Lei n.º 2.782, de 21 de maio de 1956.


Art. 1º - Fica declarada de UTILIDADE PÚBLICA, para fins de desapropriação, uma
área de terra medindo 9.900 m2, correspondente a 2.27,28 tarefas, de propriedade de MARLUCE
CIRQUEIRA DE CARVALHO, situada à margem da BR-324 na cidade de Jacobina, destinada à
construção da garagem municipal, nos terrenos da caixa D’AGUA, CONHECIDO POR SERRA
DA TABATINGA, limitando-se com a estrada Leste Brasileira, na CAIXA D’AGUA e com
terrenos do Município de Jacobina.

A desapropriação causa preocupação aos amantes da natureza, visto que a área onde se pretende instalar a garagem é uma bacia hídrica de água perene, que já serviu para o abastecimento de água do município em várias situações em que a seca atingiu a região. Foi pretendida até mesmo pela EMBASA, que ventilou a possibilidade de construir ali uma barragem, devido a existência na área de um grande canyon que facilitaria a implantação de uma barragem. O reservatório só não foi construido devido ao fato de as partes interessadas não terem chegado a um acordo.
Mais recentemente um grande empresário pretendeu construir lá  um  hotel voltado para o turismo, e este projeto só não foi a frente pelo simples fato deste ter falecido em um acidente de moto na região do sisal.
Agora , mais uma vez, a área vira foco de um novo empreendimento, desta feita não tão nobre como os anteriores.  A construção de uma garagem no local, segundo um ambientalista, causaria um grande impacto no local, não só pelo descarte indiscriminado de derivados de petróleo, como  danos irreversíveis ao lençol freático de uma área tão bela. " Não acredito que em sã consciência alguém queira colocar num lugar tão bonito e estratégico uma garagem de veículos pesados. Será que em Jacobina não existe outra área para se colocar uma garagem? Esperamos que este projeto não vá a frente, e se for , tomaremos todas as medidas , inclusive jurídica, para que isto não se torne realidade" finalizou o ambientalista, que não quis se identificar.



Emerson Rocha / Bahia Acontece

Suspensa decisão que autorizou quebra de sigilo telefônico de jornalista

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, deferiu parcialmente liminar na Reclamação (RCL) 19464 para suspender decisão do juízo da 4ª Vara Federal de São José do Rio Preto (SP) que autorizou a quebra de sigilo telefônico de jornalista acusado de divulgar informações confidenciais acerca da Operação Tamburutaca, deflagrada pela Polícia Federal, e também do jornal onde trabalha. O presidente entendeu que, não havendo prejuízo na suspensão da decisão judicial, é importante, no caso, resguardar a garantia constitucional da liberdade de imprensa. Na ação, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) alega que a decisão do juízo de primeira instância viola autoridade do STF no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130, ocasião na qual a Corte considerou não recepcionada pela Constituição Federal de 1988 a Lei de Imprensa (Lei 5.250/1967). Segundo a associação, a decisão representa violação ao direito fundamental da liberdade de imprensa, bem como à regra constitucional que resguarda o sigilo de fonte jornalística.
Caso: De acordo com os autos, o periódico Diário da Região publicou, em maio de 2011, reportagem do repórter Allan de Abreu Aio sobre a Operação Tamburutaca, deflagrada pela Polícia Federal para investigar esquema de corrupção na Delegacia do Trabalho do município de São José do Rio Preto. Na matéria, constam trechos de conversas telefônicas interceptadas por ordem judicial no âmbito de processo que trâmita em segredo de justiça. Em decorrência disso, foi instaurado inquérito policial para apurar a suposta prática de crime previsto no artigo 10 da Lei 9.296/1996, sob o argumento de que o jornalista teria divulgado informações confidenciais acerca da operação. Conforme a RCL, ao prestar informações no âmbito do inquérito, Allan de Abreu Aio confirmou a produção dos textos e sua entrega aos responsáveis pela edição e publicação do jornal. “No entanto, em cumprimento ao dever legal e ético-profissional, o repórter considerou-se impedido de revelar suas fontes de informação, sob pena, inclusive, de cometer crime, nos termos do artigo 154 do Código Penal”. Encerrado o inquérito, o delegado responsável pelo caso entendeu pela atipicidade da conduta do jornalista. Ao receber os autos, contudo, o Ministério Público requereu autorização judicial, com quebra de sigilo, para que fossem acessadas os dados telefônicos referentes às linhas registradas em norma do repórter e do veículo de comunicação. Tal pedido foi deferido pelo juízo da 4ª Vara Federal de São José do Rio Preto.
Decisão: Para o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, o caso trata de tema da mais alta complexidade. “De um lado está em jogo uma das garantias mais importantes à liberdade de imprensa e, portanto, a própria democracia: o sigilo da fonte. De outro, a violação do segredo de justiça, destinado a proteger os direitos constitucionais à privacidade, à intimidade, à honra, à imagem ou nos casos em que o interesse público o exigir, como, por exemplo, para assegurar a apuração de um delito”, disse. Em razão disso, o ministro entendeu que a questão não pode ser decidida “em um exame prefacial do processo”, devendo haver o regular trâmite processual. Dessa forma, ele requisitou informações do órgão judiciário prolator da decisão, além do parecer da Procuradoria Geral da República. No entanto, “por cautela”, o presidente determinou a suspensão da decisão questionada até o retorno dos autos ao STF, quando então o pedido poderá ser amplamente analisado pelo relator sorteado (ministro Dias Toffoli). “Não há, a princípio, nenhum prejuízo na suspensão da decisão judicial ora combatida; ao revés, estar-se-á resguardando uma das mais importantes garantias constitucionais, a liberdade de imprensa, e reflexamente, a própria democracia”, ressaltou. (SP/AD)

Grupamento Aéreo da PM realiza pousos surpresa e intensifica ações da Operação Verão


Operação Verão da Polícia Militar garante segurança da população



A Polícia Militar da Bahia reforçou as ações de segurança pública da Operação Verão, neste final de semana, quando o Grupamento Aéreo (Graer) colocou em prática, em Salvador, nova estratégia de combate à criminalidade determinada pelo novo comandante geral da PM, coronel Anselmo Brandão. 

O Graer, que já participava das ações fazendo resgate de pessoas e no apoio às equipes de solo, passou a ter contato ainda mais próximo com a população. Pousos surpresa em locais de maior concentração de pessoas estão sendo feitos, desde o último sábado (10), visando promover maior sensação de segurança por baianos e turistas. 

Operação Verão da Polícia Militar garante segurança da população

“Trabalhamos com a lógica de aproximação com a sociedade, buscando fazer pousos em locais específicos em que as condições operacionais permitem, e assim ter maior condição de dar rapidez e eficiência às ações da Polícia Militar”, explica o tenente-coronel Lázaro Raimundo, comandante do Graer. Mais de 80 oficiais participam das ações em que são utilizadas duas aeronaves. 

Na capital, os principais pontos do patrulhamento aéreo são o Rio Vermelho, a Barra, o Nordeste de Amaralina, a Boca do Rio, Piatã, Itapuã e a Avenida Paralela, onde acontecerão os pousos nos finais de semana. Quem acompanhou o início das operações de pouso elogiou. “Esta iniciativa é muito importante porque a proximidade entre a polícia e a população faz com que a gente fique mais protegido, inibindo a violência”, afirma o analista de sistemas, Daniel Bezerra. 

Operação Verão da Polícia Militar garante segurança da população

Equipamentos

O efetivo de mais de 20 mil policiais e bombeiros militares participam da Operação Verão, iniciada no estado no dia 4 de dezembro de 2014 e que continua até o Carnaval. Eles dispõem de novos veículos e equipamentos para utilizar - 16 ônibus destinados ao transporte de tropa, barcos, motonáuticas, 20 quadriciclos, lanchas para o combate à pesca predatória, jet skis e motocicletas. Também são usados em locais como o Centro Histórico e o Porto da Barra, em Salvador, 20 bases comunitárias móveis com câmeras de videomonitoramento. 

Operação Verão da Polícia Militar garante segurança da população

PMs ciclistas patrulham pontos da orla, a Cavalaria faz ronda na Boca do Rio. Também por determinação do novo comandante da PM, 30 viaturas são posicionadas estrategicamente em corredores de tráfego - avenidas Garibaldi, Bonocô, Suburbana, Paralela e Vasco da Gama - para conter assaltos a ônibus e agressões rodoviários. 

ASCOM GOV BA

Suspeito de matar homem a facadas em São Marcos é preso




Acostumado a fazer caridade e ajudar aos mais necessitados, o auxiliar de serviços gerais Gilmar Bonfim dos Santos, 39, não sabia que ao abrigar um desconhecido em sua própria casa estaria assinando sua sentença de morte.
Gilmar foi assassinado a facadas na noite de segunda-feira, 5, dentro de sua residência, na Alameda Colina do Mar 2, Loteamento Colina do Mar, em São Marcos.
O principal suspeito é o paraibano João Afonso de Sena Henriques, 22. Ele morava na casa da vítima há cinco dias. João foi detido  por policiais da 50ª CIPM (Sete Abril) e levado ao Hospital Geral do Estado com ferimentos pelo corpo.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, em depoimento à delegada Clelba Teles, João disse ter sido convidado para passar uns dias na casa de Gilmar, que ficou comovido com a história de que ele não tinha onde morar.
Conforme o suspeito, na noite do crime a vítima teria chamado João para dormir em seu quarto, demonstrando interesse por ele, que recusou o convite. De acordo com o depoimento do preso, Gilmar teria então empunhando uma faca, feito ameaças a João, que reagiu e o esfaqueou. 
A família de Gilmar desmente que ele era homossexual. Disse que ele era separado e deixou três filhos. 
Antecedente
O suspeito  está foragido da Paraíba, por ter matado o tio, Carlos Augusto de Sena Abadias, a pedradas. Após o crime, ele o decapitou e o enterrou no quintal de casa. "Ele era muito bom, todo mundo para ele era amigo", diz Regina Célia Bonfim, 67, mãe de Gilmar. 
Ela contou que ficou sabendo que João e o filho se conheceram no Farol de Itapuã. João foi morar na rua depois que saiu da casa do irmão, em Lauro de Freitas.