Imprensa internacional comemora classificação do Brasil. Seleção belga será a próxima adversária


A passagem da seleção brasileira para as quartas de final da Copa do Mundo da Rússia foi celebrada hoje, 2, pela imprensa internacional.

Após derrotar o México por 2 a 0, a seleção brasileira volta a campo ainda nessa semana. O próximo jogo do Brasil na Copa do Mundo será na sexta-feira, às 15h, contra a Bélgica, que venceu de virada e de forma heroica o Japão por 3 a 2, também nesta segunda-feira.

O jornal belga Gazet van Antwerpen ressaltou, “O Brasil tinha uma alta reputação a manter nesta partida, pois desde 1990 se classifica para as quartas de final. Neymar foi o grande jogador do Brasil: marcou um gol e ajudou no segundo”, publicou o Gazet.


O jogo das quartas de final será disputado no estádio em Kazan, onde o Brasil ainda não jogou, mas o local foi palco da partida em que a França derrotou a Argentina por 4 a 3, nas oitavas de final.

O jornal mexicano La Jornada destacou as atuações de Neymar e William, que acabaram “com as ilusões do ‘Tri’ [de tricolor, apelido da seleção mexicana] para disputar o esperado quinto jogo”. O periódico citou a boa atuação da seleção do México no início do primeiro tempo.

“No entanto, nos últimos minutos, o Brasil começou a mostrar o domínio de jogo, que duraria no segundo tempo, e a qualidade que caracteriza a seleção”, segundo o La Jornada, que considerou a atuação de William a mais ameaçadora para a seleção mexicana, embora Neymar tenha “brilhado em campo”.

O espanhol El País focou na atuação da seleção do México, destacando as grandes defesas do goleiro Guilhermo Ochoa, às quais chamou de “espetáculo”. De acordo com o jornal, “as ofensivas mexicanas não tiveram pólvora suficiente para vencer o gol de Alisson”. Também destacou a vitória brasileira no contra-ataque: “Com um México voltado para o ataque, e sem bússola, Neymar jogou para o goleiro Ochoa, parou e deixou a um Roberto Firmino que não falhou para o 2-0”.

Hexa
A CNN abriu seu texto chamando atenção para o fato de o Brasil ser uma das últimas grandes seleções a sobreviver nesta copa. “Em uma Copa do Mundo que teve pouco respeito por pedigrees, o Brasil garantiu que não se tornaria o último grande a cair”, afirmou. A rede americana trata o Brasil como o favorito para vencer o torneio e cita a invencibilidade brasileira nos últimos quinze jogos.

O jornal argentino Clarín chama Neymar de extraordinário e destaca a atuação da defesa brasileira. Para o jornal de Buenos Aires, o caminho brasileiro rumo ao hexa já está traçado. “O Brasil avança em ritmo constante. O ataque tem as pinceladas de Neymar e volta para uma defesa sólida, essencial para vencer a Copa do Mundo. Técnico Tite construiu uma fortaleza e tem a estrada pavimentada para manter o sexto título do mundo.”

O jornal conservador francês Le Figaro fez questão de tratar o time brasileiro como tem sido chamado costumeiramente no Brasil: a “seleção”. “Grâce à Neymar, la seleção se hisse en quarts de finale”, estampou no seu portal (Graças a Neymar, a seleção se levantou para as quartas de final). A publicação assinala que, “em uma competição na qual os favoritos vão desaparecendo, um atrás do outro, a seleção não tremeu diante do México nas oitavas de final”.

O italiano Corriere della Sera, chamou a atenção para o “começo lento dos verde-amarelos” e para o “grande segundo tempo”, no qual venceram a resistência dos tricolores mexicanos. O jornal mencionou a vantagem aberta por Neymar, “que fez com o calcanhar uma belíssima ação aberta” e fez a assistência para Firmino marcar o segundo gol.

A BBC também destacou a atuação de Neymar na partida contra o México e a tentativa do técnico Tite de apagar a sombra do 7 a 1 no jogo Alemanha e Brasil, em 2014.  Mas, em análise para a Rádio 5, da BBC, o ex-atacante inglês Dion Dublin criticou as quedas exageradas do jogador brasileiro.

“Eu sinto vergonha por Neymar”, disse Dublin. “Ele é um dos maiores jogadores do mundo, mas, quando ele rola no chão, eu simplesmente não entendo. Qual é jovem? Você é melhor do que isso, continue com o jogo.”

Com informações de Veja/ Estadão

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