Cinco municípios da Bahia iniciaram o ano decretando estado de calamidade financeira, em meio à posse de novos prefeitos e a descobertas alarmantes sobre a situação das contas públicas. Juazeiro, por exemplo, enfrenta uma dívida de aproximadamente R$ 300 milhões, colocando-a em quarto lugar no ranking nacional de cidades mais endividadas.
Segundo levantamento do portal UOL, 25 cidades baianas estão endividadas, todas obrigadas a congelar despesas para evitar o agravamento da crise. As medidas incluem suspensão de gastos não essenciais, proibição de horas extras, auditorias financeiras e cortes planejados.
Lauro de Freitas aparece como a segunda cidade baiana mais endividada, com R$ 200 milhões em débitos. Curaçá soma R$ 2,7 milhões, enquanto Bom Jesus da Lapa e Brumado também enfrentam sérias dificuldades. Em Brumado, a Lei Orçamentária de 2025 ainda não foi aprovada.
A calamidade financeira reflete a incapacidade dessas cidades de arcar com suas dívidas, exigindo soluções emergenciais, como reestruturação financeira ou até intervenção do Estado para evitar um colapso econômico.
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