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Considerado um dos automóveis mais importantes da indústria nacional e mundial, o clássico VW foi produzido no país entre 1959 e 1986. Mas o modelo ainda não saiu de cena. Em 1993, a pedido do então presidente da república Itamar Franco, a montadora retomou a produção do veículo e assim seguiu até 1996.
Pela contas da divisão brasileira da Volks, mais de 3 milhões de unidades do Fusca deixaram a linha de montagem no ABC. A fórmula do sucesso era simples: o carro era barato e sua mecânica resistente, além de possuir baixos custos de reparo. Não à toa, dezenas de milhares de exemplares do modelo ainda continuam em plena atividade.
Os primeiros Fuscas chegam ao país em 1949, então importados da Alemanha. Em 1953, a Brasmotor (hoje Brastemp, fabricante de geladeiras) iniciou a montagem do carro no país em regime CKD, em outras, desmontado. Os números de exportação incentivaram a VW a produzir o carro no país, nesta que foi sua primeira fábrica fora de sua terra natal – as operações começaram primeiro com a Kombi, em 1957.
Consolidado no Brasil, o compacto popular da VW foi o líder de mercado durante 24 anos consecutivos, sendo superado apenas pelo Gol em 2011, o modelo que o sucedeu. 
Popstar mundial
De tão emblemático, o Fusca não somente um dia especial de celebração no Brasil. Ele também tem um “Dia Mundial”, celebrado em 22 de junho. Foi nesta data, em 1934, que Ferdinand Porsche, o criador do carro, assinou o contrato com a Alemanha de Adolf Hitler que deu início ao desenvolvimento do “Sedan”, o nome original do modelo. Após estudos, a produção começou em 1939, em meio a Segunda Guerra Mundial.
Em mais de 50 anos de fabricação o Fusca nunca deixou de evoluir, mas sempre manteve suas características originais, como o motor boxer traseiro refrigerado a ar e sua inconfundível aparência clássica, com os para-lamas saltados, estilo dos anos 1940.
E sua produção foi muito além do que a própria fabricante poderia imaginar. A última linha de montagem do carro, no México, encerrou suas atividades somente em 2003. (iG)

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