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 Diferentemente do ocorreu naquela oportunidade, agora as chances do brasileiro foram totalmente minadas pelo forte apoio financeiro por trás de Senna no que diz respeito à equipe inglesa, onde, na prática, era o único lugar disponível para que Rubens permanecesse na F1. O curioso é que a situação é quase uma repetição do aconteceu entre os dois naquele mesmo fim de 2008, quando Bruno tentava assegurar uma vaga na equipe da montadora japonesa, antes da derrocada dos nipônicos. Aí chegou Ross Brawn, que adquiriu o que restou do time, deu seu nome à nova escuderia e optou por Rubens. Barrichello ficou por lá no único ano de existência da equipe, que depois, já campeã, se tornaria a Mercedes. 
A oportunidade na Brawn, na verdade, fez com que Barrichello ganhasse uma nova chance na F1. E ela veio por meio da Williams. Foram duas temporadas. Em 2010, o brasileiro terminou o Mundial com 47 pontos e um décimo lugar, sendo o melhor resultado o quarto posto no GP da Europa, em Valência. A temporada passada, entretanto, foi desastrosa. A equipe de Grove levou à pista um carro pouco competitivo, e isso se traduziu no pior campeonato da história do tradicional time britânico. Barrichello finalizou o ano com um magro 17° lugar na classificação e apenas quatro pontos. A falta de resultados provocou uma reestruturação dentro da Williams, com a substituição de alguns nomes importantes do staff técnico. Pelo lado dos pilotos, Pastor Maldonado, apoiado pela forte PDSVA, garantiu um cockpit, assim como Bruno Senna, que tem um sólido aporte financeiro da empresa OGX de Eike Batista e Embratel.

Um pouco antes do anúncio da Williams, na manhã desta terça-feira (17), Barrichello usou sua conta no Twitter para também confirmar que estava fora da equipe inglesa e desejou sorte a Senna. “Não estarei guiando o carro da Williams este ano... Desejo ao meu amigo Bruno Senna muita sorte. O futuro está em aberto...”, escreveu. No ano em que completa 40 anos e com 19 campeonatos no currículo, Barrichello se vê próximo de colocar um ponto final em sua sólida participação na F1 e sem uma despedida à altura de sua carreira.



IG

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