ÀS 06H55 DE 30/11/10.

FPI apresenta balanço das operações.
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Ocorreu ontem no auditório do colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães uma reunião em que os representantes da FPI, (fiscalização preventiva integrada ) apresentaram um balanço das operações realizadas na região.
Foram mais de cinco horas de reunião com a apresentação dos balanços técnicos e a discussão de vários tópicos relacionados a fiscalização.
Segundo o que foi relatado , foram identificados inúmeros problemas de ordem ambiental na região que envolve a bacia do salitre, entre eles várias queimadas, exploração de areia praticamente dentro dos leitos dos rios, problemas extruturais em várias barragens, desmatamentos ilegais, inclusive sendo fechadas algumas serrarias e olarias que funcionavam sem licença ambiental.
Devido a complexidade das ocorrências da região, a equipe de mineração foi dividida em duas: Uma para tratar dos pequenos empreendimentos e outra para tratar do caso da Yamana Gold, desmentindo assim os boatos que surgiram que a FPI teria fiscalizado apenas os donos de pedreiras, fazendo vistas grossas ao caso da Yamana.
Foram encontradas situações de explorações ilegais de areia e pedras na região de Morro do Chapéu, no povoado de fedegosos, inclusive citou-se que em morro do Chapéu havia uma exploração de areia em uma área que há uma caverna que possui em seu interior pinturas rupestres, sem que nenhum tipo de estudos de impaco ambiental tenha sido feito na região
Citou-se também que a comercialização de animais silvestres é um problema cultural , mas que tem que ser combatida veementemente.
Com relação ao abate irregular de bovinos, foi citado a necessidade de se colocar alternativas para o produtor, levantando-se a possibilidade de se enviar os animais para frigroríficos de outras cidades.A Prefeita Valdice citou a possibilidade de se achar outra solução, pois nesse caso, além do alto do processo de envio dos animais para os machantes e magarefs, os municípios também perderiam divisas. Foi citado inclusive a possibilidade de se estabelecer um prazo até o matadouro de Miguel Calmon ficar pronto, mas a promotoria citou que aqui em Jacobina consta que foi assinado um TAC , (Termo de ajustamento de conduta), desde 2006, e que o problema ainda continua, porisso não se tem mais espaço para concessão de tempo.
Para se discutir uma solução para a questão do abate foi marcado uma reunião o dia 15 de dezembro com as prefeituras e representantes de magarefs, onde se apreciará uma proposta que será apresentada por um frigorífico de Juazeiro, inclusive um representante de um outro frigorífico da cidade de Serrinha também pediu para participar desta reunião, afirmando que na oportunidade trará uma contra-proposta da empresa.
Finalizando, foi informado que houve a apreensão de 325 aves, 2 serpentes, avestruzes, 6 Jacús, e 8 cotias, além da aplicação de multas que chegaram ao montante de R$ 551.600,00.

BAHIA ACONTECE.