Membros da Comissão de Direitos Humanos de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (CDHSP) e da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Bahia (OAB/BA), foram impedidos de entrar, com câmara fotográfica com a qual seriam produzidos registros para relatório técnico, na Custódia de Presos do Batalhão de Polícia de Choque, em Lauro de Freitas, na tarde desta segunda-feira (21/03). A ida, que faz parte das ações conjuntas da Comissão de Direitos Humanos da ALBA e da OAB, já havia sido frustrada pelo comando da PM há 15 dias. “De outra vez, a Comissão da OAB e nós não conseguimos acesso à Custódia, mesmo deixando claro que as visitas são prerrogativas inerentes a nossa função enquanto instituições de controle de fiscalização do executivo”, reclamou o deputado soldado Prisco, vice presidente da comissão. Depois de mais de duas horas, buscando liberação do Comando para que fossem verificadas e registradas as condições de alojamentos dos policiais militares nas unidades, a resposta da impossibilidade de acesso com câmara foi informada pelo comandante da unidade. “Trata-se de cerceamento da atividade legislativa. A Comissão de Direitos Humanos da Alba e da OAB já tiveram acesso, com câmara fotográfica, para produzir relatórios, na Unidade Especializada Disciplinar (UED), Presídio de Feira de Santana, logo após rebelião, e muitas outras unidades da Bahia. Qual o critério que comando da PM usa?”, questionou.
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