Lula não é mais bem-vindo em Israel enquanto não se retratar: Persona non grata, afirma ministro das Relações Exteriores do país

 



O ministro de relações exteriores israelense, Israel Katz, informou nas redes sociais que o presidente Lula é pessoa indesejada no país até que peça desculpas pela fala comparando o Holocausto às ações militares na faixa de Gaza.

Israel Katz afirmou que o encontro com o embaixador brasileiro Frederico Meyer ocorreu no Museu do Holocausto, nesta segunda-feira (19), em Jerusalém, e não no prédio da chancelaria, o que demonstra uma mudança no protocolo, reforçando a irritação de Israel com a fala do petista.

O chanceler de Israel afirmou ainda que a comparação do presidente brasileiro entre a guerra contra o Hamas e as ações de Hitler que exterminaram seis milhões de judeus é um 'grave ataque anti-semita que profana a memória daqueles que morreram no Holocausto'. Ele afirma ainda que não vai perdoar e não vai esquecer, em nome dele e dos cidadãos de Israel, e que informou ao presidente Lula que ele é a partir de agora, Persona non grata, uma personalidade indesejável no país até que peça desculpas e se retrate.

No domingo, no fim da viagem ao Egito e a Etiópia, na África, Lula se referiu às ações militares de Israel na faixa de Gaza como genocídio e chacina contra os civis palestinos, comparando o que ocorre em Gaza com o holocausto nazista. Já o Itamaraty, até o momento, não se manifestou sobre esse caso. A chancelaria brasileira vem mantendo o silêncio desde então.

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