O Tribunal do Júri da Comarca de Valença condenou na última terça-feira (7), Carlos Mendes dos Santos Júnior a 29 anos e 8 meses de prisão em regime fechado pelo homicídio triplamente qualificado de sua ex-companheira, Helmarta Sousa Santos Luz, ocorrido em setembro de 2024. A decisão do Tribunal do Júri acatou acusação sustentada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio da promotora de Justiça Rita de Cássia Pires Bezerra Cavalcanti.
De acordo com a denúncia, o feminicídio aconteceu no dia 24 de setembro de 2024, na residência da vítima, em Valença. Carlos Mendes, de forma premeditada e consciente, matou Helmarta por asfixia mecânica com uso de corda, impossibilitando sua defesa. Após o crime, o réu ocultou o corpo da vítima, que foi colocada no porta-malas de um carro e posteriormente lançada ao mar, na região de Ilha Grande, na tentativa de dificultar as investigações.
A promotora de Justiça Rita de Cássia Pires Bezerra Cavalcanti sustentou que o crime foi cometido por motivo torpe, uma vez que o acusado não aceitava o fim do relacionamento. A promotora de Justiça destacou ainda a frieza e premeditação do réu, que simulou um dia normal de trabalho, tendo inclusive transportado passageiros no veículo que usou para ocultar o corpo.
O júri também condenou Carlos Mendes pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual penal. O réu permanecerá no Conjunto Penal de Valença, onde já estava preso preventivamente desde o final de 2024.
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