Uma planta está sendo uma das alternativas de combate ao aedes aegypti, também conhecido como mosquito da dengue, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Chamada de crotalária, o vegetal atrai uma libélula que é predadora do mosquito e a larva dela também elimina a larva do aedes aegypti.
"Ela pode ser cultivada em quintais pequenos, em baldes de plástico, é uma planta de pequeno porte, de um metro e 80 centímetros de altura. Ela vai dar umas florzinhas, enfeitando o quintal do pessoal e vai ajudar a gente a combater a dengue", explica a agente de endemias, Aparecida Lima.
A distribuição da semente da crotolária aos moradores do município é uma das ações de combate a dengue. Entre outras ações está o mutirão de limpeza que é realizado em Luís Eduardo Magalhães. O descarte indevido do lixo é um problema que se destaca na cidade e pode contribuir para a proliferação do mosquito da dengue.
Em quintais ou terrenos baldios é comum encontrar baldes, garrafas plásticas, pneus e até vaso sanitário. "Cabe a cada um fazer a sua parte, que é pegar seu lixo, colocar na frente da casa, que vem a coleta e retira", disse a agente de endemias Telma Pontes. G1
O biólogo Almir Braga, professor de microbiologia do Centro Universitário Una, explica que não há registros de estudos científicos sobre a utilização da crotalária no combate à dengue. Além disso, o especialista diz que a libélula não costuma ter hábitos urbanos: "Insetos como a libélula são mais comuns em ambientes silvestres, logo, a quantidade desses animais em cidades é bastante reduzida".Outro aspecto destacado pelo especialista, e que coloca em xeque a eficácia do uso da planta para combater a doença, é o fato de que o Aedes aegypti não é o alimento preferido da libélula. Na verdade, ela possui, em sua
ResponderExcluirdieta, vários outros insetos. O ideal é que as pessoas se conscientizem com relação a não deixar água parada e evitar o acúmulo de lixo e entulho em suas casas e em outras partes da cidade. Esse ainda é melhor método de combate até que tenhamos uma vacina".
Afirma Almir Braga.
O biólogo Almir Braga, professor de microbiologia do Centro Universitário Una, explica que não há registros de estudos científicos sobre a utilização da crotalária no combate à dengue. Além disso, o especialista diz que a libélula não costuma ter hábitos urbanos: "Insetos como a libélula são mais comuns em ambientes silvestres, logo, a quantidade desses animais em cidades é bastante reduzida".Outro aspecto destacado pelo especialista, e que coloca em xeque a eficácia do uso da planta para combater a doença, é o fato de que o Aedes aegypti não é o alimento preferido da libélula. Na verdade, ela possui, em sua
ResponderExcluirdieta, vários outros insetos. O ideal é que as pessoas se conscientizem com relação a não deixar água parada e evitar o acúmulo de lixo e entulho em suas casas e em outras partes da cidade. Esse ainda é melhor método de combate até que tenhamos uma vacina".
Afirma Almir Braga.