Cerca de 24 horas após o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, afirmar diante da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que pode abandonar os acordos de paz, quem usou a palavra foi o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Em um discurso considerado histórico, calou durante cerca de 45 segundos os representantes diplomáticos ali reunidos. Netanyahu denunciou o acordo nuclear das potências mundiais com o Irã. Ele disse que aquele tempo devia servir para que o mundo “pensasse no que fez” em relação às ameaças de Teerã de destruir o Estado judeu. O silêncio do auditório, ironicamente, parece ter falado mais alto. O premiê afirmou que seu governo “fará de tudo” para defender-se e reiterou que seu país está pronto a retomar “imediatamente” as conversas sobre paz com os palestinos. “Após 70 anos do assassinato de 6 milhões de judeus, líderes iranianos prometem destruir meu país, matar meu povo. A resposta desta assembleia, de quase todos os governos aqui presentes, foi inexistente. Silêncio total. Silêncio ensurdecedor”, enfatizou.
Informações de Jerusalém Post
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