Bolsonaro critica paridade internacional e defende revisão da política de preços da Petrobras

 


O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (7), que o governo estuda uma revisão na política de preços da Petrobras, tendo por ponto essencial a política de paridade internacional. A ideia é buscar forma de conter a alta dos combustíveis. 

"Tem uma legislação errada feita lá atrás que você tem uma paridade com o preço internacional [dos combustíveis]. Ou seja, o petróleo —o que é tirado do petróleo— leva-se em conta o preço fora do Brasil. Isso não pode continuar acontecendo", disse Bolsonaro, durante entrevista a uma rádio de Roraima. Uma reunião acontece na tarde de hoje. 

Devem participar da discussão autoridades dos ministérios da Economia e do Ministério de Minas e Energia, além da própria Petrobras. 
"Leis feitas erradamente lá atrás atrelaram o preço do barril produzido aqui ao preço lá de fora, esse é o grande problema. Vamos procurar uma solução para isso de forma bastante responsável", complementou o presidente.


O chamado Preço de Paridade de Importação (PPI) foi implementado em 2016, durante o governo Michel Temer (MDB) e na gestão do ex-presidente da Petrobras Pedro Parente.

Ele disse ainda que, caso o avanço do preço internacional dos combustíveis fosse integralmente repassado aos postos, haveria um reajuste de cerca de 50% para os consumidores. "Não é admissível", disse Bolsonaro.

"A população não aguenta uma alta com esse percentual aqui no Brasil".

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