A morte da pastora Sara Mariano trouxe à tona nas investigações que a vítima vivia uma relação com histórico de abusos sexuais, violência doméstica e ciúmes por parte de seu marido autor confesso do crime.
Ederlan Santos Mariano, preso pela morte da própria esposa, a cantora gospel Sara Mariano, teria inclusive forçado relações sexual contra a vontade dela, de acordo com o advogado Marcus Rodrigues, que trabalha para a família da vítima. Na manhã desta segunda-feira o advogado da família também afirmou que Euvaldo já havia mandado grampear o telefone da esposa e clonar seu WhatsApp, para espionar os passos da cantora, supostamente motivado por ciúmes.
Em um áudio gravado para a irmã, Soraya Correia, Sara dá a entender que o marido é uma pessoa nervosa, de temperamento instável e que queria comprar uma arma. Na gravação, a cantora diz que descobriu a intenção do marido da compra de uma arma por acaso, após ver Ederlan conversar com um homem suspeito. Ela teria dito que se ele levasse a ideia adiante ela o largaria.
Para o delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª Delegacia Territorial (DT/Dias D’Ávila), o crime pode ter sido premeditada há um mês pelo marido da vítima, Ederlan Mariano.
De acordo com o delegado Euvaldo, há possibilidade de outras pessoas já terem participado do crime. “Inicialmente, eu tenho que informar que o planejamento da morte da pastora começou um mês antes da execução. Então, é possível que tenha participação de mais autores. Pelas investigações, pela informações já coletadas no inquérito, o planejamento começou no dia 24 de setembro”, explicou ao Correio da Bahia.
Ele foi preso na noite da última sexta-feira (27) com uma prisão temporária que possui um prazo de 30 dias, sujeita a renovação.
O casal deixa uma filha de 11 anos de idade, que está sobre a custódia dos avós paternos.
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