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Ela foi morta com um tiro na cabeça, depois de supostamente ter se negado a entregar a bolsa a dois assaltantes, que estariam a bordo de uma motocicleta.

A vítima estava na companhia da nora, uma jovem de 27, que teve o nome preservado. Elas seguiam para um ponto de ônibus, quando foram surpreendidas pelos bandidos, que depois de realizar o disparo, fugiram levando a bolsa da vítima. A jovem não sofreu ferimentos.
Por volta das 10 horas, o filho caçula da comerciante chegou ao local do crime.

Desesperado ao ver o corpo da mãe, ele a abraçou, sendo retirado do local pelos policiais. Muito abalado, ele não quis falar com a imprensa.

De acordo com informações dos vizinhos, o marido de Rosineide, foi enterrado no último domingo depois de falecer vítima de problemas de saúde. O vendedor Marcelo Pita contou que, no momento do assalto, a vítima seguia com sua irmã para São Caetano, para visitar uma casa que pretendia alugar.

Ele disse que Rosineide queria se mudar do bairro, alegando que estava se sentindo muito triste com a ausência do marido. “Minha irmã contou que o rapaz que estava na carona da motocicleta pediu a bolsa e atirou em seguida. Não sabemos detalhes porque ela está em estado de choque”, disse. Ele não soube informar se a vítima levava dinheiro na bolsa.

Rosa, como era carinhosamente chamada por vizinhos e parentes, era dona de um bar na Rua São Lourenço, próximo ao local onde foi morta. Ela deixou três filhos. Os amigos a descreveram como uma pessoa alegre, amiga e prestativa. “Quando soube da notícia, fiquei chocada.

Depois da morte do marido, ela andava triste. Uma pessoa boa como ela não merecia morrer assim. No último domingo, fui ao enterro de seu esposo, agora vou enterrá-la”, lamentou a amiga e vizinha Gesilda Andrade Santos, 50 anos. “Este crime pegou todos os moradores de surpresa. Se ela entregou a bolsa, não entendo por que a mataram”, disse a amiga Rosilda dos Santos.

O delegado Alberto Schramm, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações, informou que, apesar de todos os indícios apontarem que o crime se trata de um latrocínio, ele não descarta outras possibilidades para o assassinato.

“Algumas pessoas relataram que ela teria reagido e segurado a bolsa quando foi abordada. Só vamos saber detalhes depois do depoimento da testemunha”, disse o delegado, acrescentando que deveria haver uma lei para proibir carona em motos, o que diminuiria bastante o número de homicídios na capital. Segundo ele, devido à facilidade no momento da fuga, a maioria dos crimes ocorridos na cidade está sendo praticada por homens a bordo de motocicletas.

Tribuna.

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