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Aeronáutica investiga causas de acidente que matou piloto da AFA




Avião modelo Tucano T-27 na Academia da Força Aérea de Pirassununga (Foto: Reprodução/EPTV)Avião modelo Tucano T-27 na Academia da Força
Aérea de Pirassununga (Foto: Reprodução/EPTV)
O comando da Aeronáutica já iniciou nesta segunda-feira (4) as investigações para descobrir as causas do acidente que matou o cadete da Academia da Força Aérea (AFA) durante esta manhã, em Pirassununga (SP). Ele foi ejetado do assento de um avião modelo Tucano T-27 quando se preparava para decolar.
Durante o dia, um helicóptero da Aeronáutica sobrevoou o local do acidente várias vezes. Os peritos da Polícia Civil chegaram à AFA no começo da tarde e fizeram análises durante duas horas. Na saída, ninguém quis dar entrevista.
O laudo que vai indicar o que provocou a ejeção sairá em 30 dias.
A família do cadete foi trazida de Brasília no avião da Força Aérea para cuidar do velório e do enterro, que será nesta terça-feira (5), às 16h30, no Cemitério Campo da Esperança.

O acidente
O piloto estava na academia desde 2009 e tinha 100 horas de voo. Ele cursava o último ano do curso de Formação de Oficiais Aviadores.
De acordo com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, o acidente aconteceu por volta das 7h, próximo da cabeceira da pista de decolagem. Quando o cadete se preparava para decolar para um voo de treinamento, o assento foi ejetado.
Ele foi socorrido e levado para o hospital da Força Aérea na academia, mas não resistiu aos ferimentos.
Modelo
O Tucano T-27, que é usado nas instruções, é um avião turbohélice de treinamento e ataque leve que pode alcançar 500 quilômetros por hora. Todos os dias são feitas 80 decolagens com esse tipo de aeronave.
O modelo é utilizado pela Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira  e é fabricado no Brasil. O avião possui um sistema de ejeção com 12 explosivos.

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