Caso Marleide: Júri condena réu a 23 anos de prisão por morte de ex-namorada engenheira
O réu Antônio Luiz Santos de Jesus foi condenado a 23 anos de reclusão em regime fechado por ter matado a ex-namorada, a engenheira ambiental Marleide de Oliveira Junqueira, que à época tinha 36 anos, no dia 21 de agosto de 2010. A sentença foi determinada em julgamento realizado em mais de 15 horas nesta quarta-feira (29), no 2º Tribunal do Júri, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. Como o acusado já cumpria dois anos de detenção, a pena será reduzida para 21 anos. Os ossos da engenheira só foram encontrado um ano após o crime, em agosto de 2011, em terreno na Ilha de Itaparica, região metropolitana de Salvador. Na época, a ossada foi descoberta após uma testemunha avisar à polícia ter visto o então suspeito passando pelo local, que é de mata fechada. Ela foi enterrada na cidade Conceição do Coité, a 210 km da capital. No julgamento, foram ouvidas quatro testemunhas de acusação, inclusive o delegado que presidiu as investigações e o irmão da vítima, além de uma testemunha de defesa.
Advogados e os promotores do Ministério Público (MP-BA) Davi Gallo e Jânio Braga sustentaram as teses no tribunal. A sessão foi presidida pelo juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira. Sete jurados (juízes leigos) depositaram os votos, na presença do juiz, em sala secreta, por volta das 23h30. O julgamento foi iniciado às 8h30. O réu foi condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As informações são do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), por meio da assessoria de imprensa. Uma das quatro testemunhas ouvidas durante a manhã foi o irmão da vítima, que presenciou a ligação do condenado à engenheira. Após o telefonema, ela saiu de casa afirmando ir encontrá-lo, última vez que o irmão a viu com vida. A engenheira se relacionava com o autor do crime há cerca de um ano e meio. (G1)
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