A jovem de 20 anos que desapareceu no domingo (7), na cidade de Mata de São João, localizada na região metropolitana de Salvador, após sair de casa para fazer uma prova de um concurso público, foi encontrada nesta terça-feira. De acordo com informações da Polícia Civil (PC) de Mata de São João, Beatriz de Jesus da Silva não apresenta ferimentos graves, apenas cortes superficiais nos braços e abdôme. Ainda segundo a PC, em depoimento, Beatriz contou que foi sequestrada por três homens, quando estava a cerca de 200 metros da escola Monsenhor Barbosa, onde ela iria fazer a prova. Segundo o investigador Romualdo Alves, a jovem revelou em depoimento que nesta terça, quando percebeu que os suspeitos tinham saído, ela fugiu do cativeiro e caminhou por muito tempo, até chegar na estrada da Cascalheira, próximo à cidade de Camaçari, que também fica na região metropolitana de Salvador. "Quando ela estava lá, passou um caminhão, e o motorista a reconheceu. Ele então entrou em contato com a polícia, e nós fomos buscá-la", afirma. O investigador acrescenta que a vítima nega que tenha sido abusada sexualmente, entretanto diz que não pode entrar em detalhes com relação às exigências que os suspeitos fizeram à jovem, para não comprometer as investigações. Beatriz é a filha única de Patrícia de Jesus. A jovem perdeu o pai aos 5 anos e a mãe estava desesperada à procura da menina. Segundo Patrícia, Beatriz não tinha desavenças. "Ela não tem namorado, não usa drogas, não gosta de beber, não é de festas. É uma menina caseira", disse a mãe, quando ainda procurava por Beatriz. De acordo com Patrícia, a filha saiu para fazer a prova com a identidade, R$ 4, o celular e uma caneta. Ela conta que os portões seriam abertos para realização da prova por volta das 8h40, mas como elas moram próximo à escola, Beatriz saiu de casa por volta das 8h25. Ao chegar em frente ao colégio, a jovem chegou a ligar e informou à mãe que estava bem e aguardava a abertura dos portões. "Ela chegou na frente do Colégio Monsenhor Barbosa, que é perto da nossa casa, e me ligou. Achei que ela estaria fazendo a prova, o tempo foi passando e ela não chegava em casa e eu fui procurar a polícia", conta Patrícia. Ainda de acordo com a mãe da jovem, ela imagina que a filha tenha ido à escola errada para fazer a prova e que na verdade deveria ter ido para o Colégio Rosa Vieira, um pouco mais distante de casa. Contudo, a polícia informou à Patrícia que, de acordo com a lista de presença dos candidatos, Beatriz não teria feito a prova nessa escola. "As listas do Colégio Monsenhor Barbosa, aqui perto de casa, já foram levadas pela empresa que organizou o concurso e por isso a polícia ainda não conferiu se tem o registro de que ela fez a prova lá. O da outra escola, a polícia já viu e não tem registrado que ela fez lá", relata. Assim que desconfiou da demora da filha, Patrícia ligou diversas vezes para o celular dela, que estava desligado. A polícia disse que registraria o caso mesmo sem ainda ter completado 24 horas, mas pediu que ela procurasse a garota pela cidade. A mãe conta que procurou pela filha até em outras cidades. Fui em Dias D'Ávila e Camaçari [ambas cidades na região metropolitana], procurei nos hospitais e nada", afirma. "Ela não tinha motivo para desaparecer, não tinha briga, todo mundo da cidade conhece ela, uma menina adorável", conclui. (G1)
Jovem que sumiu ao sair de casa para fazer prova na BA é encontrada
A jovem de 20 anos que desapareceu no domingo (7), na cidade de Mata de São João, localizada na região metropolitana de Salvador, após sair de casa para fazer uma prova de um concurso público, foi encontrada nesta terça-feira. De acordo com informações da Polícia Civil (PC) de Mata de São João, Beatriz de Jesus da Silva não apresenta ferimentos graves, apenas cortes superficiais nos braços e abdôme. Ainda segundo a PC, em depoimento, Beatriz contou que foi sequestrada por três homens, quando estava a cerca de 200 metros da escola Monsenhor Barbosa, onde ela iria fazer a prova. Segundo o investigador Romualdo Alves, a jovem revelou em depoimento que nesta terça, quando percebeu que os suspeitos tinham saído, ela fugiu do cativeiro e caminhou por muito tempo, até chegar na estrada da Cascalheira, próximo à cidade de Camaçari, que também fica na região metropolitana de Salvador. "Quando ela estava lá, passou um caminhão, e o motorista a reconheceu. Ele então entrou em contato com a polícia, e nós fomos buscá-la", afirma. O investigador acrescenta que a vítima nega que tenha sido abusada sexualmente, entretanto diz que não pode entrar em detalhes com relação às exigências que os suspeitos fizeram à jovem, para não comprometer as investigações. Beatriz é a filha única de Patrícia de Jesus. A jovem perdeu o pai aos 5 anos e a mãe estava desesperada à procura da menina. Segundo Patrícia, Beatriz não tinha desavenças. "Ela não tem namorado, não usa drogas, não gosta de beber, não é de festas. É uma menina caseira", disse a mãe, quando ainda procurava por Beatriz. De acordo com Patrícia, a filha saiu para fazer a prova com a identidade, R$ 4, o celular e uma caneta. Ela conta que os portões seriam abertos para realização da prova por volta das 8h40, mas como elas moram próximo à escola, Beatriz saiu de casa por volta das 8h25. Ao chegar em frente ao colégio, a jovem chegou a ligar e informou à mãe que estava bem e aguardava a abertura dos portões. "Ela chegou na frente do Colégio Monsenhor Barbosa, que é perto da nossa casa, e me ligou. Achei que ela estaria fazendo a prova, o tempo foi passando e ela não chegava em casa e eu fui procurar a polícia", conta Patrícia. Ainda de acordo com a mãe da jovem, ela imagina que a filha tenha ido à escola errada para fazer a prova e que na verdade deveria ter ido para o Colégio Rosa Vieira, um pouco mais distante de casa. Contudo, a polícia informou à Patrícia que, de acordo com a lista de presença dos candidatos, Beatriz não teria feito a prova nessa escola. "As listas do Colégio Monsenhor Barbosa, aqui perto de casa, já foram levadas pela empresa que organizou o concurso e por isso a polícia ainda não conferiu se tem o registro de que ela fez a prova lá. O da outra escola, a polícia já viu e não tem registrado que ela fez lá", relata. Assim que desconfiou da demora da filha, Patrícia ligou diversas vezes para o celular dela, que estava desligado. A polícia disse que registraria o caso mesmo sem ainda ter completado 24 horas, mas pediu que ela procurasse a garota pela cidade. A mãe conta que procurou pela filha até em outras cidades. Fui em Dias D'Ávila e Camaçari [ambas cidades na região metropolitana], procurei nos hospitais e nada", afirma. "Ela não tinha motivo para desaparecer, não tinha briga, todo mundo da cidade conhece ela, uma menina adorável", conclui. (G1)
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