Pouco mais de 200 pessoas compareceram ao enterro do policial civil Agnaldo Almeida, 59 anos, esfaqueado na manhã de sábado (20) durante o assalto a um ônibus na BR-324, próximo a Pirajá. O velório começou por volta das 11h, no Cemitério do Campo Santo.
“Ele não fez nada de mal a ninguém. Era um homem bom, bom pai, bom colega, bom amigo. O que ele fez pra morrer assim?”, bradava a mulher do policial, Joselene de Jesus Lima, que estava muito abalada e era o tempo todo amparada por parentes e amigos. Por volta das 12h, o corpo de Agnaldo foi enterrado.
Além de amigos e parentes, colegas de trabalho estiveram no enterro. O policial atualmente era lotado na 20ª Delegacia (Candeias). “Um agente exemplar, de conduto ilibada, mas infelizmente isso aconteceu e estamos intensificando as apurações”, declarou o delegado Marcos Laranjeira, titular da 20ªDP.
O caso aconteceu em um ônibus da empresa Jauá, que seguia para Candeias. O coletivo tinha saído há apenas 20 minutos da rodoviária quando dois homens subiram na altura da Brasilgás, na BR-324, no sentido Feira de Santana.
Durante a abordagem dos bandidos, um dos assaltantes percebeu um volume diferente na calça do policial civil e pediu que ele levantasse a camisa. Agnaldo, que estava indo trabalhar em Candeias, obedeceu a ordem do criminoso. Ao perceber a arma, o assaltante o atacou, eles entraram em luta corporal e o policial foi golpeado com uma faca, depois de ter a arma apreendida.
O policial militar Tayrone Carlos da Silva, 55 anos, que estava no ônibus reagiu para tentar ajudar Agnaldo, mas acabou baleado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda dentro do ônibus. O corpo de Tayrone será sepultado no Bosque da Paz, às 15h.
“A família da Polícia Civil está muito triste, mas já iniciamos as investigações e a resposta da polícia judiciária será dada à sociedade”, declarou a diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), delegada Maria Fernanda Porfírio de Souza.
CORREIO
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