A Samarco admitiu nesta segunda-feira falhas na barragem que se rompeu em novembro do ano passado em Minas Gerais, matando 19 pessoas e causando a maior tragédia ambiental no país. Uma perícia feita a pedido da mineradora comprovou que problemas na estrutura provocaram o desastre. O relatório apresentado pelo perito contratado pela empresa constata que os problemas na estrutura começaram a aparecer em 2009, quando houve falhas na construção de drenos na barragem de Fundão, em Mariana. Com isso, rejeitos de minério e lama se acumularam, acima da capacidade da estrutura. O documento também relata que abalos sísmicos, mesmo de baixa intensidade, ajudaram no rompimento. A investigação encomendada pela Samarco durou quase dez meses. Além das mortes, o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco arrasou os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu e levou lama para a bacia do Rio Doce. Mais de 30 municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo foram afetados e houve danos profundos ao meio ambiente, desde Mariana até o litoral capixaba.
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