Liga espanhola não aceita depósito do PSG e trava venda de Neymar


Neymar



A transferência de Neymar do Barcelona para o Paris-Saint Germain teve mais um novo entrave nesta quinta-feira (3). De acordo com o jornal local "Marca", a Liga Espanhola não aceitou o pagamento da multa rescisória de 222 milhões de euros, cerca de R$ 815 milhões. Segundo a publicação do periódico espanhol, o advogado em direito esportivo Juan de Dios Crespo foi o encarregado pelo atleta para depositar o cheque com o valor da multa na sede da entidade, mas o pagamento não teria sido aceito.

O jornal afirma que agora, após o entrave, Neymar e seus representantes devem entrar com um pedido na Fifa até esta sexta-feira (4) para que a transferência possa ser concluída. Tecnicamente, a entidade que gere o futebol na Espanha não pode impedir a saída de um atleta que está cumprindo uma determinada cláusula que consta em seu contrato.



Na última semana, ainda quando a negociação era um rumor, o presidente da La Liga , Javier Tebaws, já tinha informado que não receberia o pagamento e que denunciaria o PSG pelo gasto exorbitante da negociação, que iria ferir o chamado "fair plair financeiro".
Já o Barcelona chegou a informar nesta última quarta-feira (2), através de uma nota oficial, que o brasileiro só iria deixar o clube com o pagamento integral da multa rescisória. A transferência é a maior da história do esporte, sendo o dobro da maior venda da história.

Antes mesmo da saída de Neymar ser anunciada pelo Barcelona, a Uefa já tinha avisado que iria investigar a transação do brasileiro. A União das Federações Europeias de Futebol afirmou ainda que o feito irá acontecer mesmo se nenhuma denúncia for feita. Desta forma, busca-se garantir que "se respeitem as regras de fair play financeiro".

"O PSG deve respeitar as regras do fair play financeiro como todos os clubes da Europa. Eles devem demonstrar que perderam mais de 30 milhões de euros em três anos. A potencial contratação de Neymar pelo PSG teria impacto por muitos anos na economia do clube. É muito difícil julgar este tipo de operação com antecedência, nós não sabemos os planos do clube francês. Eles podem vender alguns jogadores por um preço similar ou superior. Podemos só concluir depois de cálculos e assegurar que as regras sejam cumpridas", disse Andrea Traverso, diretor-executivo de fair play financeiro e sustentabilidade da entidade.

Fonte: Esporte - iG  

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