O médico colombiano Andres Eduardo Onate Carrillo, preso nesta segunda-feira (16) por estuprar pelo menos duas pacientes sedadas durante cirurgias, e também produzir, segundo a polícia, material pornográfico infantil — e para tal aliciava crianças pela internet.
A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) afirmou ter encontrado mais de 20 mil mídias de abusos infantis — e no meio desses arquivos estavam os três vídeos que Andres gravou ao abusar de suas pacientes. A suspeita de que Andres armazenava material pornográfico veio da Polícia Federal (PF).
O Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da PF tinha informado à Polícia Civil que parte desses arquivos pode ter sido obtida através da tática do grooming — quando o criminoso estabelece uma relação de confiança e cria uma ligação emocional com a criança até que ela aceite enviar material.
Segundo a polícia, Andres se valeu de um perfil falso, que simulava uma criança, e a partir daí se aproximou das vítimas sugerindo troca de imagens e vídeos de cunho sexual.
“Encontramos gravações de tela de seu celular com conversas com crianças que enviavam fotos e vídeos. Como esses dispositivos se apagam, ele aproveitava para gravar e armazenar o conteúdo para utilização futura”, completou o delegado Luiz Henrique Marques
conteúdo para utilização futura”, completou o delegado Luiz Henrique Marques.
Esse conteúdo é compartilhado na deep web, ou internet invisível, reduto comum de distribuição e circulação de materiais pornográficos, mas de difícil fiscalização.
A Justiça expediu o mandado de prisão e busca e apreensão contra Andres por estupro de vulnerável. O inquérito da pornografia infantil foi remetido para a Vara Especializada em Crimes contra Criança e Adolescentes.
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