Em ofício enviado ao magistrado, os advogados do aplicativo afirmaram que muitas determinações da Corte são feitas com “fundamentação genérica” e de forma “desproporcional”.
Os representantes do Telegram também disseram que o bloqueio integral de perfis pode representar censura, sustentando que a punição “impede um espaço de livre comunicação para discursos legítimos, implicando em censura e coibindo o direito dos cidadãos brasileiros à liberdade de expressão”.
A manifestação do aplicativo de mensagens foi realizada no inquérito que investiga atos antidemocráticos. Nela, o Telegram afirmou que não foi apresentada “qualquer fundamentação ou justificativa para o bloqueio integral” do perfil de Nikolas Ferreira, alegando que a decisão do ministro não identificou “os conteúdos específicos que seriam tidos por ilícitos”.
O Telegram informou ao STF que cumpriu a determinação de bloqueio de outros três canais: dois vinculados ao apresentador Bruno Aiub, o Monark, e outro de Paula Marisa, influenciadora bolsonarista.
O Globo
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