As crianças foram transferidas para o Imip, no Recife, e passam bem. O pai, de 25 anos, está acompanhando os meninos, enquanto a mãe permanece no hospital de Ouricuri, onde descansa para se recuperar do procedimento.
“Fizemos algumas modificações na maternidade para dar atenção especial aos casos de gravidez de alto risco. Hoje, podemos dizer que estamos prontos para atender esses casos. Há alguns anos, talvez nós não tivéssemos tanto sucesso”, destaca o diretor do Hospital Regional, José Castanheira. Atualmente, a unidade realiza cerca de 180 partos por mês.
Roteiro
A mãe, Luciana Silva, uma agricultora de 18 anos do município de Exu, deu entrada na unidade às 17h11 de domingo. O procedimento escolhido foi a cesariana, comum no caso de gêmeos. Às 20h35, as crianças nasceram saudáveis, pesando 4,794 kg. O caso surpreendeu tanto os pais quanto a equipe médica.
“Ela trouxe exames de ultrassonografia, mas não foi possível identificar que as crianças eram siamesas”, conta Iza Rolim, enfermeira da maternidade.
As crianças receberam todos os cuidados neonatais. Os meninos apresentavam um pouco de desconforto respiratório, o que exigiu uma aspiração para retirar secreção das vias nasais. Eles foram colocados em berços aquecidos e encaminhados para unidade neonatal, onde ficaram na incubadora, em observação. Ainda segundo a enfermeira, eles foram alimentados com leite da mãe e um leite complementar, indicado pelo pediatra.
A equipe do hospital acolheu os pais e esclareceu sobre a condição das crianças. “Falamos sobre um caso semelhante que aconteceu no Ceará, quando, recentemente, as crianças foram separadas. Os pais estavam aceitando bem a notícia”, lembrou Rolim.
Informações do JCOnline.
Nenhum comentário:
Postar um comentário