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O local onde a criança foi atropelada é conhecido por “Mangueira” distante 150 metros da residência do garoto e está situada extamente no meio de uma ladeira. O caminhão atropelou o menor e o arrastou por aproximadamente 35 metros, sendo que a dez metros de onde o caminhão parou as pessoas observaram restos do crânio e massa encefálica da cabeça que foi esfacelada.

O motorista atropelador fugiu do local e não teve tempo de levar o documento de habilitação. Trata-se de Rosalvo Lima da Silva, morador da Estrada do Açude em Coité. O condutor da Veraneio que não possui habilitação foi identificado por Antônio Martiniano Ferreira, 62 anos, que também deixou o local temendo a reação de familiares da criança. Um dos filhos do condutor da Veraneio que não teve seu nome revelado, informou a policia que o responsável para fazer este transporte diariamente é ele, mas que hoje precisou ir a cidade levar uma pessoa ao médico, mas garantiu que foi feito o procedimento normal e uma fatalidade aconteceu.

O pai de Moisés, Adelídio Carneiro da Silva, inconformado se arrastava ao lado do corpo do filho ao mesmo tempo em que pedia que as autoridades não deixassem o caso inpune. A mãe Josilene Ramos, desmaiou ao ver o estado que ficou o corpo do filho e precisou ser socorrida para o hospital. A família era formada por quatro filhos, tendo Moisés como caçula e único do sexo masculino. O garotinho era estudante da segunda série da Escola Zacarias Ferreira Carneiro situada em Gangorra II.



Aqui é possivel ver a distância de onde o garoto foi pego e onde seu corpo ficou
Tragédia anunciada – Foi essa a avaliação das enfermeiras do programa saúde da família (PSF) Juciara e Caroline que revoltadas disseram ao CN que atuam na região há cinco anos e naquele setor é visto com frequência situação de perigo envolvendo as pessoas, por motivo da velocidade dos carros. Segundo elas, já encaminharam pedido aos representantes políticos da região para tentar uma forma de disciplinar o trânsito, pois se trata de uma região bastante habitada e quase todas as famílias têm filhos menores.

“ A gente quase foi vítima um dia desses, tivemos que jogar o carro contra um barranco para não bater de frente. É que os carros maiores não respeitam os menores, pedestres e motos. Quando ônibus, caçambas, caminhão vêm desgovernado na ladeira, quem quiser que se livre, pois, para os motoristas não existem mão nem contra mão”, falou revoltada Caroline. E completou: “ talvez se tivesse uns dois redutores de velocidade nesta ladeira poderia ter evitado a morte da criança”.

A Polícia Militar no comando do sargento Almeida realizou a ocorrência e a equipe da Polícia Civil na responsabilidade delegado Gustavo Coutinho realizou o levantamento cadavérico. Coutinho conduziu os dois veículos para a Delegacia e irá apurar minuciosamente a ocorrência.

Por: Raimundo Mascarenhas

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