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“Eu nunca vi uma coisa dessas. Parece que ele é guiado por algo assim, como um fenômeno. É uma coisa fora de série”, disse Manoel Inez de Lima, mais conhecido como Nezinho, morador da Avenida Landulfo Alves e que toma conta do cemitério da cidade. Recebido por nossa reportagem em sua residência, Nezinho contou com detalhes os fatos que ele considera “anormais” e os últimos passos de “Beato Salu”, que vêm chamando a atenção de muitas pessoas.

“Há uns dois anos que ele acompanha enterros, não perde as missas dominicais (de manhã e à noite) e as terças de Santo Antonio. Ele também vai aos velórios e acompanha os sepultamentos até a cova, principalmente de algumas pessoas, como se tivesse mais estimação. Frequenta também os cultos da Igreja Batista”, explica.

Apegado ao animal, que diz ter mais ou menos 10 anos de idade, o responsável pelo cemitério e Capelinha (que fica ao lado) já sabe muito sobre ele. Como Nezinho, Zé Bico, que também trabalha no local, quando o assunto é “Beato Salu”, sorri e aprova tudo. Segundo Amarilio Soares, o proprietário do animal é um senhor de 96 anos, conhecido por Germírio, morador no Alto do Cemitério, em Riachão. Neste bairro também reside Maciel, que presta serviços à Igreja Católica e sempre coloca água e comida para o cachorro.


Voz do Jacuípe.

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