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A polícia suspeita que antes de ser assassinado, a vítima tenha sido agredida a golpe de madeira ou pedra, porém no local onde o corpo foi encontrado, não havia nenhuma peça que pudesse confirmar as hipóteses e a suspeita foi levantada por causa de ferimentos no rosto.




José Antônio tinha como profissão pedreiro e estava desempregado há sessenta dias, ele estava recebendo o seguro desemprego e neste período ficava na região fazendo “bico” e cuidando de uma vaca que criava na referida fazenda onde foi encontrado pelo vaqueiro Adalto dos Reis Soares.


Adalto contou ao CN, que chegou ao curral para trabalhar ás 04h30 e dez minutos depois, ouviu dois disparos e um grito desesperado de socorro, segundo ele pelo grito imajinou que se tratava de Silvio. “Quando escutei os tiros eu sair correndo para chamar a mulher dele, foi ai que ouvir outro disparo. Foram três tiros”, contou.

Ele disse também que havia chegado para trabalhar e tinha tirado apenas dois litros de leite da primeira vaca, quando o fato ocorreu. No desespero, correu até a casa de Silvio, que fica pouco mais de trezentos metros do local do crime e comunicou o fato a Amélia Ramos, esposa do pedreiro. “Enquanto eu conversava com ela, foi chegando gente e eu contei o que havia escutado e as pessoas acharam melhor esperar clarear o dia, pois estava bem escuro e a gente ir vê o que houve”, relatou Adalto.

Por volta das 05h30, acompanhado de alguns amigos, Adalto foi à área onde havia escutado os tiros e encontrou Silvio caído próximo a um tanque e ao lado da panela que levava para buscar o leite. “Tudo aconteceu bem perto do curral onde eu estava cerca de duzentos metros, porém não vi nada, pois estava muito escuro”, concluiu a conversa o trabalhador familiar Adalto Reis, enquanto mostrava a distancia do corpo do amigo para o curral.

Vizinhos e parentes, assim que tomaram conhecimento do fato, foram ao local e lamentaram o ocorrido. Era unanime o sentimento de perda e todos afirmavam que Silvio era uma pessoa tranquila, não tinha o hábito de beber nem era envolvido em prática criminosa. Tido como “bom sujeito”, ninguém arriscava a levantar suspeita dos autores e os motivos do crime.

Quando deixava o local, um homem, cujos dados não foi identificado, procurou o repórter do CN e disse que a cerca de 20 dias foi visto na área, passando pela estrada que liga a Rua Rio Branco ao cemitério, dois homens estranhos em uma moto, buscando informações da região. “Não sei se isto tem haver com crime, mas, eles estavam bem desconfiados e nervosos”, falou a pessoa.
Além de Salvador, Silvio trabalhou por um tempo na cidade de Serrinha e segundo o agente da polícia civil que esteve no local para efetuar o levantamento cadavérico, será investigado tudo nos mínimos detalhes, “pois a intenção de quem praticou o crime era matá-lo mesmo, pois sabia da sua rotina e estava na espera”, afirmou o agente.


Calila Notícias.

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