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Foram abordados vários assuntos, desde as competências das polícias, penalidades, déficit de efetivo policial e de delegados, segurança pública de modo geral e orientações.

O mesmo foi questionado sobre as alterações feitas no novo código penal brasileiro. Segundo a autoridade o novo código não é flexível para o elemento praticante de atos delinqüentes, ao contrário, o que há é um pagamento de fiança em alguns casos que não impedirá o mesmo de ir preso, mas evitará superlotação das cadeiras públicas, visto que é um problema grave no país.

O mesmo enfatizou também a falta de uma viatura para a Polícia Civil, já que na última visita do governador, o político prometeu duas viaturas, mas ate o momento apenas a da Polícia Militar chegou á cidade.

Explicou que o déficit de delegados se dá a um processo longo, o último concurso para preenchimento de vagas de delegados aconteceu em 2000 e isso tem causado o problema, já que o número é insuficiente para a demanda, seria necessária a realização de novos concursos.

A radialista também completou a linha do comentário ao informar que o governo da Bahia colocou nas ruas mais de 10 mil policiais nos últimos quatro anos e mesmo assim as cidades não possuem um efetivo proporcional á população. Ele respondeu o seguinte: “ Mesmo se houvesse um policial para cada habitante, ainda assim existiria desordem, porque se trata também de um problema de desestrutura dentro da própria família.”

Foi questionado pela Professora Mônica sobre o que pode ser feito para amenizar os casos de violência que estão acontecendo corriqueiramente no distrito de Tabua. O delegado disse que neste caso seria necessário uma ronda policial mais ostensiva nessas localidades, mais descartou a possibilidade de implantar sub delegacias, como existiam anos passados.

O professor Florisvaldo trouxe ao ar sua indignação referente ao comportamento irrespeitável de alguns alunos, propondo projetos que possam reeducar os estudantes e ensinar e incentivar os mesmos a resgatar alguns valores perdidos.
Senhor Alfredo informou a autoridade entrevistada, que na rua em que mora, pais estão deixando os filhos nas ruas para consumir bebidas alcoólicas, deixando os filhos correrem riscos de atropelamento, dentre outros perigos. A orientação recebida pelo ouvinte foi de informar ao Conselho Comunitário de Segurança e até mesmo o Conselho Tutelar do município.

Na oportunidade Paulo Lopes de Medeiros, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública esteve presente para comentar sobre a desobediência dos proprietários de donos de bares e estabelecimentos que vendem bebidas alcoolicas para crianças e menores. O delegado enalteceu o trabalho que vem sendo realizando pelo Conselho e falou da autoridade da instituição em algumas situações e disse dar o apóio necessário para o prosseguimento dos trabalhos que vem ajudando significativamente na manutenção da tranqüilidade social.

Falou também da lei Maria da Penha e dos três tipos de violência domestica ou familiar, que se distingue como violência patrimonial, violência física e mental/ psicológica.

Segundo o Dr° Eduardo Brito a participação da comunidade nos trabalhos das polícias é indispensável, desde a informação dos fatos á colaboração para se fazer uma sociedade mais pacífica.

Dr° Eduardo Brito visita a cidade uma vez na semana e faz o acompanhamento necessário para o desenvolvimento da segurança neste município e disponibilizou o


telefone de contato (74) 3659 2104.
Por Lú Barret/ LB Noticias

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