A suspeita estava presa desde o dia do crime, 11 de julho, e foi transferida para o presídio no dia 18. Sua prisão preventiva havia sido decretada pelo juiz Argemiro de Azevedo Dutra.

Para conceder o alvará a Cleide, o juiz considerou o fato dela ser réu primária, assim como ter residência fixa e não representar risco à ordem pública. Ela também deve ajudar no andamento do caso. Cleide deve comparecer em juízo uma vez por mês e não pode deixar Salvador sem avisar a Justiça.

Cleide irá responder em liberdade por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. O advogado dela, Marcelo Duarte, irá alegar legítima defesa - segundo Cleide disse em depoimento, ela e o marido tinham um relacionamento tumultuado e no dia do crime ele a ameçaou e chegou a apontar a arma para o seu pescoço.


Cleide estava presa desde o dia do crime; ela confessou crime, mas alega legítima defesa

Disparos acidentais
Segundo Cleide, no dia do crime, depois que o marido se arrumou para trabalhar, os dois discutiram. O PM teria ameaçado matar a mulher, chegando a apontar seu revólver calibre 38 para o pescoço dela.

O marido desistiu de atirar e colocou a arma em uma cômoda, passando a agredi-la fisicamente. Logo depois, Cleide conseguiu alcançar o revólver e durante um confronto com Cintra a arma acabou disparando.

Baleado no abdômen, Cintra continuou tentando tomar a arma da esposa e o revólver disparou novamente, baleando o PM na cabeça. Cleide disse ainda que os dois tiros foram acidentais e que ela colocou Cintra na cama e tentou reanimá-lo, mas ele já estava sem vida.

Ela demorou um dia para confessar o crime, mas foi presa pela polícia no mesmo dia por conta de inconsistências em seu depoimento. Inicialmente, Cleide havia dito que dois homens invadiram a casa onde vivia com o PM e mataram o marido.

(Com informações do repórter Leo Barsan) CORREIO

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