Ana Verina trabalhava como frentista no Posto Tambury e há um ano e dois meses namorava o policial civil Paulo Cesar Torres, de 38 anos, que trabalhava como escrivão na delegacia daquele município.
Na noite do último domingo (02), depois de uma discussão na Praça Coreto, motivada por ciúmes, Paulo Cesar disparou seis tiros à queima roupa contra a namorada. A vitima tentou correr, mais foi logo alcançada pelo policial, que, segundo testemunhas, estava muito furioso após saber que foi traído pela namorada.
Depois de matar a namorada, o policial se escondeu na delegacia, mas horas depois foi preso pelo delegado Renato Fernandes, que responde interinamente pela cidade. O crime foi presenciado por várias pessoas que se divertiam na Praça e muitas delas já prestaram depoimento na Coordenadoria de Polícia de Itaberaba.
Um rapaz de nome Tércio, tentou socorrer a moça e foi baleado na perna pelo policial. O rapaz passou por cirurgia no Hospital de Itaberaba e está fora de perigo. Segundo informações da Rede Social FM, Ana Verina era uma moça querida na cidade.
No ano passado, participou do programa para encontrar seu pai, Marcelo Almeida, que mora em Salvador, e deixou uma filha (com necessidades especiais) de 4 anos. Durante o velório, a mãe da frentista tirou uma mecha do cabelo dela para guardar de recordação.
Emocionada, ela precisou ser amparada por familiares. Ana foi lembrada por parentes como uma jovem batalhadora que sonhava em criar sua filha. Até o fechamento desta matéria, o policial Paulo César, que atua há 14 anos na Policia Civil, estava sendo ouvido pela coordenadora Dra. Maria Clécia Vasconcelos, da 12ª Coorpin de Itaberaba, para em seguida ser transferido para a Corregedoria da Polícia Civil de Salvador.
Crime passional choca o país
Outra tragédia foi motivada por ciúme e chocou o país. O professor de direito Rendrik Vieira Rodrigues, 35, matou a ex-namorada e ex-aluna Suênia Sousa Faria, 24, em Brasília. Especializado em direito do trabalho, gestão de negócios e direito civil, ele dava aulas na UniCEUB (Centro Universitário de Brasília), onde a vítima cursava o 7º semestre do curso de direito. Rendrik e Suênia tiveram um namoro que durou cerca de um ano.
Porém, há cerca de três meses, no entanto, a vítima reatou com o ex-namorado e terminou o relacionamento com o professor, o que não foi bem recebido por ele. “Ele mandava mensagens ameaçadoras para a vítima, que chegou a trocar de celular para não ser mais importunada”, afirmou Nogueira.
O professor abordou Suênia na saída da sua aula na faculdade, às 14h, e, armado com uma pistola .380, forçou a entrada no carro que a estudante dirigia. Durante a discussão, ele deu dois tiros na cabeça e um no tórax da vítima. Desorientado, o professor rodou por cerca de 40 minutos com Suênia já morta e resolveu se entregar à polícia.
Tribuna
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