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Os dois alegaram terem sido aliciados por uma quadrilha especializada em crimes financeiros e contratados para fazer parte do bando, ganhando em torno de R$ 5 mil para cada prática criminosa.

Em companhia de Miguel Luís da Silva, 32 anos, os três escolhiam as agência bancárias que seriam alvo da ação. De posse da farda das empresas, Fábio e Renato tinha permissão para entrar em qualquer banco e eram eles que faziam a manutenção dos caixas eletrônicos. Para as agências, tudo estava certo, mas na verdade, os três estavam realizando uma nova prática de crime que foi descoberta pela polícia.

Conforme a delegada Jussara Souza, titular da 16ª Delegacia da Pituba, a quadrilha demorava em torno de 20 dias para preparar um teclado que era trocado pelo equipamento original do caixa eletrônico e esse material copiava todos os dados dos cartões. “Quando um cliente ia fazer qualquer operação nos caixas eletrônicos, todos os dados e até as senhas eram registradas nesse teclado substituído. Assim que iam retirar o teclado, os dados eram recolhidos e, então, vários cartões eram falsificados e passados no mercado”, disse a delegada.

Fábio e Renato pediram demissão das empresas autorizadas, mas ainda se passavam por funcionários e ainda continuavam entrando nas agências e dando golpes. A quadrilha também praticava outra modalidade de crime: os acusados descodificavam os sistemas dos caixas eletrônicos, alteravam os dados e sacavam dinheiro. Na agência do Santander na Pituba, eles retiraram R$ 50 mil, enquanto na agência do mesmo banco instalada na Avenida ACM, o bando sacou R$ 90 mil.

Segundo a delegada, o grupo tem ramificações em várias capitais do Brasil. Os acusados afirmaram que os líderes do grupo atuam em São Paulo e Manaus. Cada um dos três presos em Salvador tinha uma função na quadrilha. Enquanto Miguel guardava os equipamentos, Renato e Fábio, devidamente fardados para não levantarem suspeitas, manuseavam os terminais, instalando os “chupa-cabras” e subtraindo os teclados dias depois.

Eles foram detidos em flagrante numa casa alugada pela quadrilha em Itapuã, onde todo o material de fabricação dos cartões e computadores foi apreendido, além de três veículos. Os três vão responder por formação de quadrilha e estelionato.

TRIBUNA

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