“O importante é que estamos conseguindo preservar as áreas de reserva florestal, como o Parque Nacional da Chapada e o Projeto Sempre Viva, além de diminuirmos o risco de atingir a cidade, principalmente fumaça e fuligem”, informou.
Reforço - Na manhã desta quarta, a operação, que também conta com a participação do Instituto Chico Mendes e da Secretaria de Meio Ambiente de Mucugê, ganhou um reforço considerado primordial: o helicóptero da Polícia Militar, que está fazendo o transporte dos brigadistas, além de levar água e alimentação para os locais apontados como focos do incêndio.
A área atingida é uma reserva particular do patrimônio natural (RPPN). Mas, mesmo assim, estão sendo tomadas todas as medidas para que o combate ao fogo seja feito o mais rápido possível, para que não se propague e atinja outras áreas.
Causas - Vegetação seca, baixa umidade do ar, altas temperaturas e a falta de chuvas estão sendo os principais motivos apontados como causa do incêndio, que é uma constante nesta época do ano. “Temos dificuldades como o número reduzido de brigadistas e equipamentos, mas o pior é não haver aeronave de combate a incêndio na Chapada Diamantina”, destacou Ribeiro Júnior.
O local do incêndio fica a três quilômetros da sede de Mucugê e, apesar da variedades de fauna e flora, como veados, onças, pássaros, répteis, tatus, coelhos, raposas, orquidários naturais e campos de sempre-viva (flor da região), não é atrativo turístico.
O último incêndio na área ocorreu há 15 anos, mas o local foi totalmente regenerada. Em 2008, outro no Parque Nacional da Chapada Diamantina destruiu cerca de 1/3 da área e foram 40 dias para conseguir controlar as chamas. “Este foi o maior incêndio ocorrido na região pela proporção que atingiu, ele não sai da nossa lembrança”, frisou Bruno Lintomen.
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