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De acordo com informações da Delegacia Territorial (DT) de Tucano, Analice administrava um terreiro de candomblé e foi morta após uma acirrada discussão com Israel que, segundo familiares, era seu funcionário. Os golpes atingiram o abdômen, o pescoço e o rosto da vítima que ficou completamente desfigurado. A mulher ainda foi levada para o Hospital Mariana Penedo (HMP), mais não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu às 12h30. Uma neta de Analice de iniciais E.C.S.B., também ficou ferida e foi levada para o HMP e não corre risco de morrer.

Na delegacia, o acusado disse que era submetido a “trabalho escravo” e que estava sendo vítima de feitiçaria, por isso decidiu matar a patroa. Sem demonstrar arrependimento, ele afirmou ainda que tudo foi muito bem planejado e faria outra vez.

O corpo de Analice foi encaminhado para o DPT de Feira de Santana e será sepultado no bairro da Cidade Nova, em Serrinha, onde moram os familiares.

Detalhe – Analice de Freitas estava cobrando na Justiça a prisão do assassino da sua filha conhecida como Cris, estrangulada dentro de uma casa no povoado de Alto da Bandeira, em novembro de 2009. O principal suspeito do crime é um ex-namorado de Cris que está em liberdade.

Em agosto deste ano, familiares fizeram uma manifestação em frente ao fórum Luiz Viana Filho de Serrinha para pedir celeridade no processo que apura a morte da jovem. Na terça-feira Analice tinha acabado de participar da primeira audiência do caso quando foi assassinada. “Ela saiu de lá [fórum] feliz por que a juíza prometeu resolver o mais rápido possível o caso da filha dela e horas depois ela morre desse jeito. É triste gente!”, disse em prantos uma amiga da família que não quis se identificar.

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