Forma como a Vivo cadastra chips de clientes colabora com o crime, afirma o MP
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) concluiu que a operadora Vivo colabora com o crime organizado ao não exigir todos os documentos determinados pela lei para o cadastro de chips de telefonia móvel.
O MP-SP denunciou o caso à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), afirmando que a prática permite que criminosos ativem e façam uso de linhas de celular sem qualquer possibilidade de serem identificados.
O Última Instância relata que, durante investigações sobre o crime organizado, o MP identificou várias linhas cujos cadastros não apresentavam números de CPF ou então estavam em nome de pessoas sem ligações com o crime.
“É uma falha inequívoca. A facilidade de conseguir linhas sem ser identificado colabora para a organização desses grupos criminosos e até para os trotes de sequestro por telefone”, afirma o promotor do Gaeco (Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado) João Santa Terra Júnior, de São José do Rio Preto, São Paulo.
A Vivo divulgou um comunicado no qual afirma que vai prestar os esclarecimentos solicitados pela Anatel e garante que “os sistemas da empresa foram construídos para cumprir as determinações previstas pela legislação do setor”.
Para Terra Júnior, outras empresas do ramo apresentam falhas semelhantes, o que também foi passado para a Anatel.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) concluiu que a operadora Vivo colabora com o crime organizado ao não exigir todos os documentos determinados pela lei para o cadastro de chips de telefonia móvel.
O MP-SP denunciou o caso à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), afirmando que a prática permite que criminosos ativem e façam uso de linhas de celular sem qualquer possibilidade de serem identificados.
O Última Instância relata que, durante investigações sobre o crime organizado, o MP identificou várias linhas cujos cadastros não apresentavam números de CPF ou então estavam em nome de pessoas sem ligações com o crime.
“É uma falha inequívoca. A facilidade de conseguir linhas sem ser identificado colabora para a organização desses grupos criminosos e até para os trotes de sequestro por telefone”, afirma o promotor do Gaeco (Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado) João Santa Terra Júnior, de São José do Rio Preto, São Paulo.
Resposta da Vivo
Para Terra Júnior, outras empresas do ramo apresentam falhas semelhantes, o que também foi passado para a Anatel.
Fonte: Última Instância
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