ACORDO POR RENOVAÇÃO DE CONTRATO DO REGIONAL COM A PREFEITURA SE ARRASTA E O POVO É QUEM PAGA O PATO.
Na manhã desta quarta-feira os funcionários do Hospital Regional Vicentina Goulart realizaram uma passeata em Jacobina. A passeata saiu das escadarias do cruzeiro e passou pelas principais ruas da cidade terminando na frente do Hospital Regional.
Os manifestantes pedem a renovação do contrato do hospital com a prefeitura, para que a unidade de saúde volte a atender pelo SUS.
A questiúncula se instalou desde que a atual gestão tomou posse e decidiu não renovar o contrato com a unidade de saúde, com a justificativa de que seria feito um estudo da capacidade de atendimento do hospital. Desde então o caso tomou ares dramáticos , e nem mesmo a mediação do Ministério Público no caso, representado pela Promotora Dra. Rocío Garcia Matos, fez com que as partes em questão chegassem a um acordo.
A prefeitura oferece um contrato de R$ 180.000,00 para o hospital, recusada pela AJA ( Associação Jacobinense de Assistência) que administra o hospital. O provedor interino da AJA, Antônio Nicolau, alega que este valor não paga nem mesmo a folha de pagamento dos colaboradores do HRVG. Enquanto o impasse continua, 30 funcionários das áreas de Limpeza, recepção, portaria e enfermagem do hospital já foram demitidos e há a possibilidade de mais 30 demissões prevista para o fim do mês.
A direção do hospital estabeleceu uma tarifa popular de atendimento para os pacientes, baseada nos mesmos valores repassados pelo SUS, para tentar contornar a situação financeira enquanto não se chega a um acordo.
Enquanto isso, a população não só de Jacobina , mas de toda a região, é penalizada pelo estrangulamento do atendimento médico no hospital Antônio Teixeira Sobrinho, que não consegue atender nem demanda local e nem a das cidades que tem pactuação com o município de Jacobina, como já foi registrado por diversos veículos de imprensa local
Independente de possíveis retaliações políticas, o povo cobra a principal plataforma de campanha da atual gestão, baseada na melhoria da saúde no município, que até agora, ficou apenas no papel, no papel mesmo, ou no Facebook , se é que ainda está lá.




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