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Ex-policial é condenado por mandar matar a mulher


O ex-policial civil Iomar Amaral da Silva foi condenado a 13 anos de prisão pela morte da esposa, Dyone Brito Reis Amaral. Segundo o Ministério Público Estadual (MP-BA), Iomar foi o mentor do crime e contratou Edilton Duque dos Santos para executá-lo. Edilton é acusado de ser o responsável pelos tiros que mataram Dyone.
O crime aconteceu em 2006 em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Dyone foi forçada por Edilton a descer do ônibus em que estava. Do lado de fora, ele deu o tiro que a matou.
Iomar pagou R$ 1800 a Edilton pelo crime. O ex-policial está foragido. Ele também é procurado pelo homicídio de outra mulher, que era sua namorada, na comarca de Juazeiro, no ano de 2008. Tanto Edilton quanto Iomar foram condenados por homicídio duplamente qualificado, praticado mediante pagamento e por motivo fútil.
Sequestro forjado
Iomar chegou a ser preso em 2008 pelo crime, mas foi liberado e transferido para Juazeiro, onde, segundo denúncia, se envolveu no assassinato de Samara Celestino, de 15 anos. Depois, ele passou a ser investigador na cidade de Bonfim.
Em 2010, depois de ter prisão preventiva decretada, o policial chegou a simular o próprio sequestro. Depois de uma grande operação da polícia para destruir pés de maconha em Uauá, foram encontradas moto, roupas e documentos do investigador. A polícia começou a apurar um possível sequestro. Imagens do sistema interno de segurança da Caixa em Bonfim mostraram o policial sacando 500 reais. Novos saques foram feitos dias depois da conta do policial já de Pernambuco. Imagens mostraram que a movimentação foi feita pelo próprio policial dado como desaparecido. Logo depois, a polícia concluiu que Iomar simulara um sequestro para conseguir fugir mais rapidamente.

Desde então, ele se encontra foragido.

CORREIO

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