Cerca de 160 cientistas da rede de pesquisa montada em São Paulo para pesquisa do vírus zika vão passar o recesso de Natal e Ano Novo trabalhando para estudar mais sobre a doença.
Na última terça, o Instituto de Ciências Biomédicas da USP já tinha conseguido manter culturas do vírus em células, prática necessária para uso em experimentos e para diagnósticos por DNA. As primeiras fêmeas de camundongo grávidas foram infectadas na véspera de Natal para um estudo que busca mostrar como o zika pode estar causando casos de microcefalia.
A expectativa é que, dentro de pouco mais de um mês, já exista um exame para diagnosticar o zika por sorologia, um exame mais prático, barato e versátil que o de DNA.
Os projetos procuram explicar como o zika causa microcefalia, os efeitos do zika no sistema nervoso, identificar fraquezas no DNA do Aedes para combatê-lo, desenvolver meios alternativos contra o mosquito, como a bactéria que produz inseticida, entender a interação das doenças transmitidas pelo Aedes e mapear o vírus em São Paulo.
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