A Netflix anunciou nesta semana que registrou crescimento de 28,1% na receita ao longo de 2015, fechando o quarto trimestre do ano passado com receita de US$ 1,67 bilhão.
Apesar dos resultados positivos, a empresa informou que pretende aumentar o preço das assinaturas de seus clientes mais antigos. Segundo comunicado, a companhia alcançou 17 milhões de novos usuários no último ano, superando a marca de 75 milhões de clientes.
O aumento de preços será destinado aos assinantes que começaram a utilizar a plataforma quando havia apenas um plano disponível. O aumento do valor deve acontecer ao longo do segundo e terceiro trimestres de 2016.
Atualmente, os assinantes pagam US$ 7,99 por mês. Com a mudança, terão duas opções: passar a pagar US$ 9,99 mensalmente para continuar assistindo em qualidade HD, ou manter o pagamento mensal de US$ 7,99, mas com qualidade SD.
“Dado que esses membros estão conosco há pelo menos dois anos, não esperamos insatisfação”, anunciou a empresa. Nas outras vezes em que a Netflix elevou os preços de assinaturas nos Estados Unidos, o aumento atingiu os consumidores brasileiros, o que deve acontecer novamente agora.
Apesar da subida na mensalidade do serviço, o presidente executivo da Netflix, Reed Hastings, segue confiante com relação aos números da empresa: “Acreditamos que vamos crescer nossa base de membros em seis milhões durante o primeiro trimestre por conta de nossa expansão para todo o mundo”. Quando fala em expansão, Hastings se refere ao fato de que, no início deste ano, o serviço ficou disponível em quase todos os países do mundo, com exceção de China, Coreia do Norte, Crimeia (região da Rússia) e Síria.
Nesses locais, os governos têm restrições contra a oferta de serviços prestados por empresas americanas, incluindo fast foods, dentre outras.
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