
O governo do Rio Grande do Sul suspendeu neste sábado (13) o uso em água para consumo humano do larvicida Pyriproxyfen, utilizado para deter o desenvolvimento da larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika. O produto é fabricado pela Sumitomo Chemical.
A decisão foi tomada após uma hipótese levantada por pequisadores argentinos da Physicians in the Crop-Sprayed Towns (PCST) que suspeitam que a substância pode potencializar a má-formação cerebral causada pelo zika vírus.
A medida da gestão gaúcha foi anunciada neste sábado (13), dia em que o governo federal faz um mutirão contra o mosquito, com presença da presidente Dilma Rousseff, das Forças Armadas e ministros. “Decidimos suspender o uso do produto em água para consumo humano até que se tenha uma posição do Ministério da Saúde”, disse João Gabbardo dos Reis, secretário de Saúde do RS.
O larvicida, enviado pelo Ministério da Saúde, era utilizado em pequena escala no Rio Grande do Sul, apenas em casos específicos, quando não é possível evitar o acúmulo de água nem remover os recipientes, como chafarizes e vasos de cimento em cemitérios. No Brasil, o larvicida passou a ser utilizado em 2014 em regiões com pouco saneamento, onde há necessidade de armazenamento de água e os depósitos não podem ser protegidos fisicamente.ÉPOCA / GAZETA DO POVO

Nenhum comentário:
Postar um comentário