Wasil Ahmad tinha sido declarado um “herói” pelas autoridades afegãs por participar, “honrosamente”, em combates contra os talibãs depois de assistir à morte do seu pai, há cerca de um ano, nas mãos dos extremistas. Poucos meses depois de ter decidido abandonar a polícia local para prosseguir os estudos, Wasil foi assassinado pelos talibãs, que anunciaram orgulhosamente que o tinham morto com dois tiros na cabeça. Reporta o New York Times que o menino foi morto na província de Uruzgan, no sul do Afeganistão. Tinha apenas 10 anos de idade. Fontes governamentais locais informaram que a criança foi ferida a caminho da escola e depois transportada para o hospital. Uma vez internado, um homem sem identificação disparou sobre ele. A história de Wasil torna-se uma história comum no Afeganistão, conforme refere a publicação, explanando como as fileiras de combate dos dois lados da batalha continuam a estar preenchidas por crianças. Wasil, em específico, juntou-se à polícia afegã para vingar a morte do pai, membro dessa força. Depois de assistir à morte do progenitor, a criança liderou vários contra-ataques contra os talibã, segurando armas maiores do que o seu corpo.
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