O ex-jogador Eduardo Oliveira, o Esquerdinha, ídolo do Jacuipense na década de 1990 e que fez parte de um dos melhores elencos já formados pela equipe de Riachão do Jacuipe, encontra-se em estado grave, na Policlínica do bairro George Américo, em Feira de Santana.
De acordo com as informações, o ex-jogador, que tem uma filha e foi casado com uma jacuipense, hoje separado, encontra-se entubado e respirando por aparelhos. “O estado dele é gravíssimo e posso dizer que quase não temos mais esperanças dele sair dessa”, disse Dinorá Campos, conselheira do Fluminense de Feira, onde ele também jogou.
Segundo Dinorá, que concedeu entrevista ao Jornal da Manhã, na Rádio Jacuipe, nesta quarta-feira (29), o ex-camisa 10 do Jacuipense está aguardando a regulação para poder ser transferido para o Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana. Dinorá também informou que dois irmãos de Esquerdinha estão ajudando, mas ele está praticamente abandonado pelos amigos e outros familiares.
“Alguns colegas dele também estão querendo ajudar, como Nengo Coió nos procurou, mas agora não tem mais o que fazer, a não ser para o sepultamento dele”, admitiu a conselheira do Flu.
Abandono
Separado da jacuipense Lívia Paula Mascarenhas, com quem tem uma filha, Esquerdinha começou a viver em estado de abandono desde 2013/2014, quando foi levado para Cansanção pelo ex-goleiro Carlos, seu contemporâneo no Jacuipense. Contudo, apesar de oferecer carinho e as mesmas regalias da sua família, o ex-jogador não deixou o vício da bebida e não seguia os conselhos do amigo. “Aí, eu não tive como segurar”, disse Carlos ao Interior da Bahia.
De volta a Feira de Santana, Esquerdinha passou a trabalhar na oficina mecânica do irmão e morar em um ‘quartinho’, em um bairro da periferia da Cidade Princesa. Conhecedora da situação, a conselheira Dinorá Campos passou a cuidar do ex-jogador como se fosse um filho. “Eu faço tudo por ele, porque me doí essa situação. Às vezes ele me liga e diz: ‘mãe, acabou meu bujão’, e eu corro para providenciar”, conta.
No final de 2015, em outra entrevista à Rádio Jacuipe, Dinorá Campos denunciou a situação de abandono em que se encontrava o ex-jogador, chegando a culpar sua ex-companheira. Também naquele período, o repórter Mário Amaral entrevistou Lívia Paula, que se defendeu.
“Passei momentos difíceis com Esquerdinha, inclusive foi ameaçada de morte. Fui casada com ele e logo que eu engravidei, tivemos sérios problemas. Eu sustentei esse relacionamento durante um ano e meio. Daí ele deu pra me bater. Até um dia que ele pegou uma faca pra me matar. Eu não poderia ficar com um homem que estava tentando me matar!”, disse ela.
Lívia afirmou ainda (na época), a um blog de Feira, que o ex-ateta ‘estava encostado junto ao INSS’ e que recebia um salário mínimo por mês, ‘não havendo necessidade de uma campanha em seu favor’.
Contudo, alguns dias depois, o ex-jogador Esquerdinha voltaria a conceder uma nova entrevista ao jornalista Evandro Matos, no programa Histórias e Ídolos do Futebol, também na Rádio Jacuipe, mas, mostrando-se completamente magoado com as informações e os desdobramentos do caso, pediu para não falar sobre o assunto.
Interior da Bahia
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