O Ministério Público pediu o fim da investigação contra eles, fez uma contraproposta ao que foi oferecido pela defesa dos irmãos no começo desta semana, e todas as partes estão de acordo.
Falta o juiz do caso, Gustavo Amarilla, marcar a audiência - o que deve acontecer dentro das próximas duas semanas - para ratificar a decisão.
No relatório final enviado pelos cinco promotores do caso, os Assis assumem a culpa por entrar no Paraguai com documentos falsos - a investigação do MP não avançou em possíveis outros crimes cometidos por eles.
Ronaldinho Gaúcho terá de fixar domicílio no Brasil durante um ano (provavelmente Rio de Janeiro), mas poderá deixar o país desde que avise quando e por quanto tempo vai ficar fora.
Além disso, o duas vezes melhor do mundo precisará comparecer a um juiz federal trimestralmente durante dois anos e vai pagar 90 mil dólares como reparo por dano social, além de ficar com "ficha limpa" no Paraguai.
Ronaldinho e Assis são detidos no Paraguai
Getty Images
Roberto Assis, por outro lado, terá antecedente criminal no país e não poderá deixar o Brasil por dois anos - a não ser que um juiz autorize a liberação.
Ele também precisará comparecer a um juiz federal trimestralmente durante dois anos e pagará 110 mil dólares como reparo por dano social.
"Foi reconhecido pelo Ministério Público que inexiste crime de natureza financeira ou correlato em relação ao Ronaldo e ao Roberto. Após cinco longos meses, restou demonstrado exatamente o que se defendeu desde início: a utilização de documentos públicos adulterados sem o conhecimento dos defendidos", disse o advogado dos irmãos Assis, Sergio Queiroz, à ESPN.
Ronaldinho e Roberto estão desde 7 de abril em prisão domiciliar no hotel Palmaroga, em Assunção, após passarem 32 dias presos na Agrupación Especializada, presídio de alta segurança
Espn
Nenhum comentário:
Postar um comentário