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17 mulheres denunciam influenciador suspeito de estupros em série em cidade Nordestina

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Após a prisão de Thiago Ferrari no último sábado (24), influenciador digital suspeito de cometer uma série de estupros em Fortaleza e em outras localidades, mais mulheres vieram a público com denúncias contra ele. Até esta sexta-feira (8), dezessete vítimas já se apresentaram às autoridades policiais, relatando terem sido agredidas pelo influencer. A informação é do portal G1. 


A prisão de Thiago ocorreu em sua residência no Centro de Fortaleza, onde também foram apreendidos veículos, roupas utilizadas nos crimes, celulares e uma pistola falsa. Imagens da operação foram divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública, com o rosto do suspeito oculto.

De acordo com a Polícia Civil, Thiago abordava aleatoriamente suas vítimas, coagindo-as a entrarem em suas próprias residências para a prática dos estupros, muitas vezes na presença de familiares das mulheres.

Utilizando uma balaclava e uma pistola falsa, ele alegava fazer parte de um grupo criminoso para ameaçar as vítimas, que tinham idades entre 15 e 40 anos, incluindo uma mãe e sua filha.

O delegado Valdir Cavalcante de Paula Passos, responsável pela delegacia do 5º Distrito Policial, revelou que o suspeito, além dos estupros, está sendo investigado por forçar as mulheres a realizarem transferências de dinheiro via Pix, sob ameaça de divulgação de imagens íntimas. 

A polícia descobriu que Thiago utilizava diferentes meios de transporte, como carro, motocicleta e bicicleta, para cometer os crimes, descartando-os posteriormente. Além disso, há suspeitas de que o influenciador estivesse envolvido na venda de veículos fraudados, conhecidos como "veículos de estouro".

Natural de Minas Gerais, Thiago já possui antecedentes criminais por estupro de vulnerável, estupro, crime contra a dignidade sexual, violação de domicílio e furto, tanto no Ceará quanto em outros estados do país. 

As investigações, lideradas pelo 5° Distrito Policial e a Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza, continuam em curso.

BNEWS

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