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Na avaliação da empresa, neste período, as compras parceladas no Natal, os gastos nas férias e as despesas típicas de início de ano (IPTU, IPVA e despesas escolares) pressionam o orçamento familiar e abrem espaço para os cheques sem fundos.

Além disso, a Serasa analisa que a política monetária voltada para o controle da inflação, via elevação dos juros, tem impactado as finanças daqueles consumidores mais endividados, que se financiam com dívidas mais caras, a exemplo do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito, deixando menos recursos disponíveis para o pagamento de outros compromissos.

Com essa perspectiva, é provável que os cheques sem fundos aumentem nos meses de março e maio, quando historicamente ocorrem picos sazonais. "Para o segundo semestre, o indicador estará sujeito à intensidade do aperto monetário e seu sucesso em reduzir a inflação, juntamente com a evolução do endividamento do consumidor", destaca a Serasa Experian.

REGIÕES

No primeiro bimestre, Roraima foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (10,06%). São Paulo, por sua vez, foi o estado com menor percentual (1,37%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques no segundo mês do ano, com 3,79%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,46%.

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