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De acordo com o Delegado João Uzum, no último dia 2, o caminhão de placa EJV-7958, da transportadora Braspres, tombou no Km 100, no município de Brejões e a carga foi saqueada por moradores das proximidades. Dentre os produtos furtados foi constatado que havia armas do tipo pistolas. Após diligências 10 pessoas foram presas e 69% da carga foi recuperada.

Ainda segundo o delegado, após a recuperação da carga, a polícia recebeu a denúncia informando que o comerciante Valdir Bastos de Souza , da cidade de Itatim, havia comprado uma das armas. Foi a partir daí que uma equipe de investigadores foram designados para esta cidade e após investigações, a loja Souza Bastos, situada na Praça do Comércio de Itatmim, foi localizada e durante uma busca foi encontrada uma grande quantidade de munições.

Em entrevista ao ACORDA CIDADE, o delegado citou a apreensão de mais de mais de 500 cartuchos originais da marca CBC de calibres 12, 20, 18, 16 e 32, cerca 50 tubos de pólvoras e 100 kg de chumbo , além de espoletas e apetrechos para armas de fogos.
“Tudo foi apreendido. Valdir não estava no comércio e ele está sendo indiciado pelo Art. 17 do Estatuto do Desarmamento. A pena é reclusão de 4 a 8 anos”, disse João Uzum referindo-se a punição pela posse e comércio ilegal de munição.

Os policiais também estão realizando um trabalho de investigação com a finalidade de prender pessoas envolvidas no roubo de carga na região de Brejões.

“Ali no km 100 é uma localidade onde infelizmente ocorre constantes tombamentos de carga. Já averiguamos que boa parte da população que reside nesse distrito chega inclusive a jogar óleo nas curvas visando o tombamento das cargas. É uma verdadeira quadrilha”, afirma o delegado informando que algumas pessoas já foram identificadas e que a Decarga vai intensificar as ações na localidade.

Quanto ao comerciante, o delegado acredita, a princípio que o mesmo não está envolvido em outras compras de munições roubadas.

“ O que foi constatado realmente é o comercio irregular que ele mantêm e que só pode ser feito mediante autorização do Ministério do Exército, o que não é o caso dele”, explicou João Uzum.

(Com informações do repórter Ed Santos, do programa Acorda Cidade)


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