Escolhidos entre os manifestantes o Pastor Acelino, da Assembleia de Deus, o Funcionário Público Municipal Sr. Jackson Santos e Ronivaldo Alves irmão do vereador Ronaldo, falaram emocionados do sofrimento das famílias e dos acusados, do sentimento de revolta, de injustiça e principalmente da morosidade da justiça que mesmo com as novas provas, evidencias e a prisão e confissão dos verdadeiros mandantes e executores do crime, vem negando os pedidos de liberdade dos vereadores. Os oradores fizeram questão de lembrar-se da trajetória politica dos vereadores, idoneidade e do trabalho de cada um nas localidades que representam e ressaltaram que os mesmos não representam perigo a sociedade e que tem trabalho, residência fixa, o que dariam direito a aguardar em liberdade, ate que a justiça começasse a ouvir as testemunhas, acusados e envolvidos. E deixaram no ar a pergunta “a quem interessa a prisão desses três vereadores diante das novas provas?”

Os vereadores também se revezaram na tribuna. Gildo de Jesus, Jonilton Matos e Fabio Queiroz também lembraram a atuação dos vereadores e da falta que os mesmo fazem a câmara e ao Município, e reafirmaram a certeza na inocência dos mesmos. Um dos discursos mais emocionante e firme foi do vereador Pablo Piauhy que disse sempre ter acreditado na inocência dos vereadores presos. Por entender um pouco mais dos tramites da justiça, já que o mesmo é acadêmico de direito, destacou alguns pontos dos depoimentos dos acusados e as novas provas, evidencias e confissões que favorecem os vereadores. Piauhy lembrou também que até hoje os vereadores não tiveram o direito de serem ouvidos em juízo e que nesses quase 06 meses só foi realizada uma audiência e na mesma só foram ouvidas apenas três testemunhas e de acusação. Segundo Pablo até mesmo o Secretário de Justiça do Estado não entende o porquê dos vereadores ainda continuarem presos o que inclusive já motivou uma moção de repudio discutida e aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia, diante dos visíveis erros que são apresentados no inquérito. Os manifestantes deixaram a câmara pedindo justiça e que os vereadores possam voltar ao convívio da família e da sociedade, pois estão pagando por um crime que não cometeram.

O povo quer saber. Colaboração: Edivan Reis - DRT 4360-BA

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