SALVADOR: PROTESTO DE FRENTISTAS ENGROSSA FILEIRAS  AO MOVIMENTO DE RODOVIÁRIOS.

Fluxo de veículos é intenso desde início da greve(Foto: eprodução/TV Bahia)

O fluxo de veículos na capital baiana é intenso nesta quinta-feira (24), segundo dia da greve dos rodoviários. De acordo com a Transalvador, além da maior quantidade de pessoas circulando com carros nas ruas da cidade, pessoas estão dirigindo sem carteira de habilitação. O grande número de transporte clandestino também interfere na formação de congestionamentos. "Eles não obedecem às regras de trânsito", aponta um agente do órgão.

Nesses dois dias de greve, a Transalvador identifica as paradas em locais irregulares como o principal problema dos motoristas de transporte clandestino. Na quarta-feira (23), a Agerba informou que não fiscalizaria a atuação desses motoristas, por se tratar de uma urgência ao atendimento da população.

Um protesto de frentistas na região do Iguatemi também complica o trânsito esta manhã em Salvador. A Avenida Paralela sentido rodoviária está com bastante retenção no trânsito, assim como a Avenida Bonocô sentido Iguatemi.

O órgão de trânsito também registra problemas no trânsito em regiões com semáforos quebrados, em decorrência da chuva que cai em Salvador nos últimos dias. A Avenida Tancredo Neves, a região da Pituba, próximo ao Posto dos Namorados, bem como a Aveinda Paralela na região do Bairro da Paz e da Faculdade Unijorge têm equipamentos com problemas.

Nas últimas 24 horas a Transalvador registrou 16 acidentes, com 12 feridos. Entre os casos mais graves está uma batida seguida por capotamento ocorrida nesta manhã, na Avenida Paralela. Três pessoas ficaram feridas e uma mulher estaria em estado grave, informou o orgão de trânsito.

Por determinação da Justiça, grevistas e empresários são obrigados a manter em funcionamento, nos horários de pico, 60%. A multa pelo descumprimento dessa ordem é de R$ 50 mil. Cerca de 1,3 milhão de pessoas estão sem transporte público em Salvador.Greve

Os rodoviários pedem 13,8% de aumento. A categoria almeja a volta do pagamento do quinquênio (benefício extinto em 2006), reajuste salarial referente ao cálculo de índice de inflação do Dieese, mais 3% de ganho real. Os rodoviários pedem também 30 tíquetes alimentação com valor de R$ 12 (hoje de R$ 10,70), com desconto de 20% do valor do salário. Ao todo, 18 mil rodoviários estão em greve na Bahia.

G1 BA