Em visita não oficial, secretário demonstrou apoio a candidatura de Amauri Teixeira.
O secretário de saúde da Bahia, Jorge Solla, participou de uma reunião realizada pela coligação “Unidos para Mudar Jacobina” que tem Amauri Teixeira, do PT, como candidato à prefeito. Em sua fala, o secretário salientou que o sistema de saúde pública do Brasil é o único na América do Sul que se propõe e se organiza para atender à população em todas as suas necessidades médicas mas é necessário que haja entendimento na soma de esforços dos governos, federal, estadual e municipal para que as pessoas tenham acesso ao maior número de procedimentos de saúde possível. Todos os municípios tem a obrigação de oferecer uma boa atenção básica na saúde. Por isso, os procedimentos mais necessários tem que ser disponibilizados em todos os municípios. Já os procedimentos mais especializados são direcionados para cidades polos regionais, como Jacobina. Entretanto os municípios têem autonomia para decidir se implantam ou não aquilo para que os recursos são destinados, e Jacobina, apesar de receber recursos para implantar UPA, LACEM e a Central re Regulação do SAMU, decidiu não realizar a implantação. O governo se dispôs a implantar aqui leitos de UTI, bastando para isso que o município apresentasse um projeto que iria sem bancado pelo governo, mas nem mesmo isso foi feito. Questionado se não havia fiscalização para acompanhar se os investimentos estariam sendo aplicado pela prefeitura, o secretário disse que pelo fato do município ter autonomia, ninguém pode forçar a gestão municipal a nada. A prefeitura recebe o recurso mas decide se quer fazer a obra ou não, e aqui, dentre outras coisas, decidiu-se por não fazer, por exemplo, a implantação da central de regulação do SAMU, prejudicando diretamente com essa decisão todos os municípios da regional, e ninguém infelizmente pode fazer nada, nem mesmo o governo do estado. Só quem pode fazer alguma coisa é o povo, escolhendo melhor seus representantes .Jacobina não pode ser exportadora de pacientes, ela tem que ser receptora de pacientes. Como cidade polo Jacobina já poderia dispor por exemplo de procedimentos de baixa e média complexibilidade, só fazendo a transferência de pacientes que apresentassem quadros de saúde mais graves. Recursos para isso existe, o que falta é interesse da administração, relatou o secretário.
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