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Adolescente é ouvida na primeira audiência do caso New Hit 

Um das duas adolescentes que acusam integrantes da banda de pagode New Hit de estupro está sendo ouvida na primeira audiência sobre o caso nesta segunda-feira (18), no Fórum Edgar Mendes Quintela, em Ruy Barbosa.

A jovem é acompanhada da mãe, de agentes do Programa de Proteção (PPCAM) e de uma advogada do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia (Cedeca).

A audiência foi iniciada na manhã desta segunda (18) com o depoimento da primeira testemunha de acusação. Ela respondeu aos questionamentos da juíza Márcia Simões, da promotora de Justiça, Marisa Marinho, e dos advogados. A testemunha relatou o que ocorreu na noite do show da banda em Ruy Barbosa, em 26 de agosto de 2012. A segunda testemunha ouvida foi um policial militar que atendeu as duas adolescentes após o crime.

Durante a audiência, os advogados dos réus solicitaram a impugnação do depoimento da ginecologista que atendeu uma das vítimas e emitiu laudo médico . Na volta do intervalo, a juíza negou o pedido dos advogados e ouviu o depoimento da médica.  


Nove integrantes da banda New Hit - Alan Aragão Trigueiros, Edson Bonfim Berhends Santos, Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, Guilherme Augusto Campos Silva, Jefferson Pinto dos Santos, Jhon Ghendow de Souza Silva, Michel Melo de Almeida, Weslen Danilo Borges Lopes e William Ricardo de Farias - foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público estadual. Eles são acusados de prática de estupro qualificado com características de crime hediondo contra duas adolescentes de 16 anos.

O MP também denunciou o policial militar Carlos Frederico Santos de Aragão, que é acusado de acobertar o crime.

As duas adolescentes, 11 testemunhas de acusação e 48 testemunhas de defesa devem prestar depoimento até esta quarta-feira (20). Também serão interrogados os dez denunciados no caso.

Protesto


 

Representantes de movimentos feministas, como a Marcha Mundial de Mulheres, protestaram na chegada dos músicos ao fórum. O carro onde eles estavam chegou a ser cercado pelas manifestantes. Com faixas e cartazes escritos 'Estupro é crime', as mulheres cobram uma decisão da justiça contra os pagodeiros. 

 

CORREIO DA BAHIA

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