A italiana Pamela Canzonieri, encontrada morta dentro de casa em Morro de São Paulo, na Bahia (veja aqui), teria sido assassinada após ter se recusado a beijar Antônio Patrício dos Santos, mais conhecido como Fabrício, que confessou o assassinato. De acordo com a Agência Brasil, a informação foi divulgada pela imprensa de Ragusa, cidade natal da vítima e cuja promotoria também apura o caso na Itália. Aos investigadores brasileiros, Antônio teria dito que se encontrou com Pamela na rua e a acompanhou até em casa - os dois moravam perto um do outro. Na residência, teria ficado furioso ao não conseguir beijá-la e a esganou. Procurada pela agência de notícias Ansa, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia disse não possuir, até o momento, informação sobre isso. A autópsia apontou que a causa da morte foi asfixia causada no pescoço com as mãos. Patrício dos Santos foi preso na última quarta-feira (23) e confessou o crime um dia depois. Entretanto, alega não se lembrar de detalhes do episódio, pois estava sob efeito de cocaína. Fabrício tem passagens pela polícia por associação ao tráfico de drogas e já foi visto vendendo entorpecentes. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (Istat), cerca de 7 milhões de italianas dizem já ter sofrido alguma forma de abuso verbal ou físico. Além disso, de acordo com a Polícia, 100 feminicídios já foram registrados na Itália em 2016. O corpo da italiana está em Salvador, onde ainda aguarda a repatriação. A viagem para a Itália devia ter ocorrido nesta sexta-feira, mas acabou adiada, assim como seu funeral, que será em Ragusa, na Itália.
BN
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